1. A crise continua, BCE baixa preço do dinheiro
O Banco Central Europeu decidiu baixar o preço do dinheiro, atirando-o para o seu mínimo desde que há moeda única: 75 cêntimos é agora o valor da principal taxa de juros (baixou de 1 euro) e a taxa de depósito foi reduzida a zero. O presidente da instituição voltou a falar dos riscos que afetam a economia da região.

Para Mario Draghi só a inflação se safa: "a pressão inflacionária foi reduzida". Mas a economia da zona euro está longe de sanada: "o crescimento continua fraco, com grande incerteza a pairar sobre a confiança e o sentimento" dos investidores. Os mercados europeus não gostaram. Todos fecharam em baixa exceto Londres.

Em Espanha, o Tesoro conseguiu colocar toda a dívida preparada para o leilão de ontem, mas a pagar piores juros nos prazos a 5 e 10 anos. Madrid precisava que o BCE fosse mais vigoroso nos estímulos, mas Draghi respondeu que não há "medidas não-convencionais" estudadas. A crise continua.



2. VOLKSWAGEN/PORSCHE
Dois anos antes do previsto, no próximo dia 1 de agosto estará consumada a total integração da Porsche dentro da estrutura da Volkswagen. Com uma particularidade: a operação de compra dos 50,1% que faltavam, por 4.460 milhões de euros em dinheiro e uma ação, permitirá poupar mais de 1.000 milhões de euros em impostos. É o ponto final numa luta de 7 anos entre duas famílias poderosas da Alemanha., Porsche e Piech.



3. DIDIER LOMBARD
O ex-presidente da France Telecom, está a ser investigado por assédio psicológico. Didier Lombard presidia à empresa durante 2008 e 2009, um período com as vagas de despedimentos durante o qual mais de 30 empregados se suicidaram e muitos outros tentaram. Foi ouvido pelo tribunal na quarta-feira, dia em que mandou publicar no Le Monde um artigo de opinião defendendo-se: "a reestruturação não visada os trabalhadores, mas sim salvar a empresa".



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