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A investigação portuguesa está a viver um exercício de avaliação internacional que resultará numa nota (afinal, vivemos numa escola) e em financiamento competitivo, crucial para alavancar todos os projetos que temos sonhado para os próximos anos.

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Na universidade, esta é a semana de Ano Novo! A época mais esperada, que ativa os futuros de tantos jovens e reinicia a energia de toda a comunidade académica. É um ano cheio de expectativa e compromisso, um ano de apostas fortes na aprendizagem, na investigação, na inovação, nas pessoas e na alegria.

Somos uma escola Triple Crown (assim designada por termos conseguido a tripla acreditação das agências internacionais: EQUIS, AACSB e AMBA), uma distinção obtida por menos de 1% das “business schools” de todo o mundo, e acabámos de receber uma excelente avaliação institucional num concurso da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (9,5 em 10, uma espécie de quadro de honra). Estamos felizes, mas de mangas arregaçadas.

Esta semana chegaram ao ISEG os novos estudantes: 450 de licenciatura, 800 de mestrados e 70 novos doutorandos. Recebemos todos com satisfação e calor (o ISEG faz ótimas sessões de receção). Mas este “kit” de boas-vindas também traz trabalhos de casa, principalmente para os professores.

A investigação portuguesa está a viver um exercício de avaliação internacional que resultará numa nota (afinal, vivemos numa escola) e em financiamento competitivo, crucial para alavancar todos os projetos que temos sonhado para os próximos anos. É dinheiro que vamos transformar em laboratórios (também temos laboratórios na economia), em ecrãs de análise financeira, em salas de tomada de decisão (chamámos-lhe o cockpit), em acesso a dados, em conferências, seminários e ginásios de ideias. É dinheiro que vamos gerir com critério, mas ambição, para o devolvermos em conhecimento novo e saber-fazer.

Para esta avaliação da investigação, escolhemos uma estratégia de grupo, sólida e solidária, à luz da Escola que somos onde, garantindo o direito à diferença se encontram plataformas comuns que nos orgulham e fortificam. Reunimos todos os coletivos da escola numa unidade única – somos a maior unidade de investigação em Economia e Gestão do país, com 195 membros doutorados integrados. Criámos novas infraestruturas na área comportamental, para a gestão de dados, a inovação e a sustentabilidade. O cockpit vai ser um espaço dedicado ao estudo e ensino das políticas públicas (o ISEG vive ao lado do Parlamento), e um observatório da economia portuguesa.

Vamos fazer estas coisas todas porque temos muitas pessoas connosco, porque temos uma estratégia e estamos carregados de vontade. Como os nossos estudantes. Como os nossos investigadores e aqueles que vamos contratar (tivemos 9,5 em 10 num concurso para apoio à contratação de investigadores, o FCT-Tenure). Com os jovens líderes de grupo em que apostámos para mobilizar as diferentes áreas do conhecimento, da economia e gestão à matemática, organizações, desenvolvimento e inovação. Com os nossos serviços administrativos e de gestão (vamos continuar a contratar técnicos, prestem atenção).

É um Ano Novo e haverá muitas novidades que prometemos ir divulgando à medida que os resultados sejam conhecidos. Seguimos juntos.

 

Esta semana chegaram ao ISEG os novos estudantes: 450 de licenciatura, 800 de mestrados e 70 novos doutorandos.
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