Opinião
Os desafios de 2016
Confesso que olho para essas previsões como se de um horóscopo se tratasse: Não acredito, mas leio sempre.
(comente aqui o artigo de Ulisses Pereira)
Com o ano de 2016 à porta, muitas são as previsões que se fazem quanto ao comportamento dos mercados. A maior parte delas mais baseada na futurologia do que, propriamente, com dados e argumentos sustentados. Mas confesso que olho para essas previsões como se de um horóscopo se tratasse: Não acredito, mas leio sempre.
Por isso, desiludam-se aqueles que esperariam encontrar nestas acções as melhores e as piores acções para o próximo ano. Continuarei a traçar os cenários que me façam voltar a acreditar na nossa bolsa. Há dois aspectos que me entusiasmam para o ano que se aproxima: o primeiro é o nível de cepticismo e de desinteresse na nossa bolsa. Qualquer inversão de um "Bear" para um "Bull Market" só se processa quando o desinteresse da generalidade dos investidores é grande e quando o cepticismo quanto às subidas atinge níveis elevados. Não estou a dizer que atingimos valores extremos (como o referi no Verão de 2012 em que defendi o início de um ciclo de subidas com base nesse pressuposto), mas o crescendo desse sentimento pode ser uma mola impulsionadora caso o mercado inverta.
O segundo aspecto que me entusiasma é a clareza dos cenários que os gráficos revelam. Uma ruptura da resistência dos 5.600 pontos no PSI, abriria espaço para um ataque aos 6.300 pontos, aquela que designo como "Muralha da China" que separa o "Bear" do "Bull Market". Quebras dessas resistências aliadas ao tal cepticismo que vai crescendo, seria o combustível perfeito para as subidas.
Apesar de continuar de fato de urso vestido, faço votos para que as resistências sejam quebradas e que eu deixe de ser mais um de entre muitos cépticos e passe a engrossar o clã dos touros. São estes os meus desejos para 2016 na Bolsa portuguesa. Previsões? Deixo-as para os Prof. Bambos deste mundo.
Com o ano de 2016 à porta, muitas são as previsões que se fazem quanto ao comportamento dos mercados. A maior parte delas mais baseada na futurologia do que, propriamente, com dados e argumentos sustentados. Mas confesso que olho para essas previsões como se de um horóscopo se tratasse: Não acredito, mas leio sempre.
O segundo aspecto que me entusiasma é a clareza dos cenários que os gráficos revelam. Uma ruptura da resistência dos 5.600 pontos no PSI, abriria espaço para um ataque aos 6.300 pontos, aquela que designo como "Muralha da China" que separa o "Bear" do "Bull Market". Quebras dessas resistências aliadas ao tal cepticismo que vai crescendo, seria o combustível perfeito para as subidas.
Apesar de continuar de fato de urso vestido, faço votos para que as resistências sejam quebradas e que eu deixe de ser mais um de entre muitos cépticos e passe a engrossar o clã dos touros. São estes os meus desejos para 2016 na Bolsa portuguesa. Previsões? Deixo-as para os Prof. Bambos deste mundo.
Nem Ulisses Pereira, nem os seus clientes, nem a DIF Brokers detêm posição sobre os activos analisados. Deve ser consultado o disclaimer integral aqui
Analista Dif Brokers
ulisses.pereira@difbroker.com
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