Opinião
O primeiro passo da Bolsa portuguesa
A bolsa de Lisboa mostrou que se consegue mover. A quebra dos 4.300 pontos foi um sinal de força de curto prazo.
Leia aqui o artigo de Ulisses Pereira
"E, no entanto, ela move-se"
(Galileu Galilei)
O último mês da bolsa portuguesa tem sido marcado por subidas relevantes, com a maior parte das acções a contribuírem para esse desempenho do nosso mercado e com especial destaque para algumas que têm sido especialmente massacradas nos últimos meses. A praça portuguesa que parecia incapaz de reagir às subidas das suas congéneres, afinal, mostrou que se consegue mover.
A quebra da resistência dos 4.300 pontos no PSI-20 foi um importante sinal de força de curto prazo e rapidamente capitalizou essa confiança ganha, subindo até perto da zona dos 4.700 pontos, com o BCP a renascer das cinzas e a companheira de sempre do índice, a Sonae, a quebrar a resistência de curto prazo dos 0,62 euros e a subir rapidamente, dançando a habitual valsa a par do PSI-20.
Não foi por acaso que o índice parou esta subida na zona entre os 4.650 e os 4.700 pontos. Aí situa-se uma resistência de grande relevância técnica. Foi essa zona que travou a queda da bolsa portuguesa em Dezembro de 2018 e em Agosto de 2019. Além disso, foi também aí que terminaram as fantásticas subidas que aconteceram entre Março e Junho deste ano. É, por tudo isto, uma resistência bem relevante e mais um teste para o PSI-20.
Perdoem-me o artigo mais técnico, mas era importante fazer um ponto da situação depois de, finalmente, a bolsa portuguesa provar que tem vida. Veremos se tem força para dar o próximo passo que seria gigante e o segundo grande sinal de força do nosso mercado. Por tudo o que os accionistas portugueses têm passado era uma merecida prenda de Natal, mas o mercado não tem sentimentos e nós também não os devemos ter a analisá-lo.
Artigo escrito em 04/12/20 às 12h15
Fontes: https://live.euronext.com/pt/
Ulisses Pereira não detém qualquer dos ativos analisados. Deve ser consultado o disclaimer integral aqui,onde também pode ser consultada a lista com as anteriores análises de Ulisses Pereira.
Artigo em conformidade com o antigo Acordo Ortográfico
"E, no entanto, ela move-se"
(Galileu Galilei)
A quebra da resistência dos 4.300 pontos no PSI-20 foi um importante sinal de força de curto prazo e rapidamente capitalizou essa confiança ganha, subindo até perto da zona dos 4.700 pontos, com o BCP a renascer das cinzas e a companheira de sempre do índice, a Sonae, a quebrar a resistência de curto prazo dos 0,62 euros e a subir rapidamente, dançando a habitual valsa a par do PSI-20.
Não foi por acaso que o índice parou esta subida na zona entre os 4.650 e os 4.700 pontos. Aí situa-se uma resistência de grande relevância técnica. Foi essa zona que travou a queda da bolsa portuguesa em Dezembro de 2018 e em Agosto de 2019. Além disso, foi também aí que terminaram as fantásticas subidas que aconteceram entre Março e Junho deste ano. É, por tudo isto, uma resistência bem relevante e mais um teste para o PSI-20.
Perdoem-me o artigo mais técnico, mas era importante fazer um ponto da situação depois de, finalmente, a bolsa portuguesa provar que tem vida. Veremos se tem força para dar o próximo passo que seria gigante e o segundo grande sinal de força do nosso mercado. Por tudo o que os accionistas portugueses têm passado era uma merecida prenda de Natal, mas o mercado não tem sentimentos e nós também não os devemos ter a analisá-lo.
Fontes: https://live.euronext.com/pt/
Ulisses Pereira não detém qualquer dos ativos analisados. Deve ser consultado o disclaimer integral aqui,onde também pode ser consultada a lista com as anteriores análises de Ulisses Pereira.
Artigo em conformidade com o antigo Acordo Ortográfico
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