1. Com 145.000 milhões no banco, Apple pede emprestados 17.000 milhões 

O que leva uma empresa com 145.000 milhões de dólares no banco a emitir títulos de dívida? O mesmo que leva um aforrador a pedir um empréstimo para umas pequenas obras em vez de mexer em depósitos de longo prazo: é mais simples e económico. A Apple colocou 17.000 milhões de dólares em títulos na terça-feira — a maior emissão de sempre por uma empresa, superando o recorde dos laboratórios Roche, que em 2009 emitiram 16.400 milhões.

«A dívida é barata neste momento nos Estados Unidos e o dinheiro da Apple no exterior rende, provavelmente, mais juros neste momento do que a emissão vai custar.

Além disso, repatriar dinheiro nos EUA significaria altos impostos, tornando a operação ainda menos atrativa financeiramente», explicou Robert Enderle, um analista, à France Press. Claro está, a operação foi um sucesso: as ordens totalizaram 50.000 milhões, o triplo do que a Apple oferecia. E as ações subiram 9% no mesmo dia.

2. TWITTER

Os analistas consideram que a empresa ainda tem de provar ser um negócio de milhões  para atrair os investidores, mas aproxima-se o momento em que o Twitter abrirá o seu capital em bolsa. Um passo importante foi dado esta semana com a disponibilização total do seu motor de tweets comerciais, até aqui reservado a uma elite de anunciantes convidados. Os anúncios self-service têm sido um mealheiro para empresas como a Google e a Facebook.

3. SONY

Decididamente, a cultura nipónica é diferente da ocidental. Mesmo a cultura capitalista. A começar pelo presidente, Kazuo Hirai, 40 executivos da Sony renunciaram aos bónus relativos ao ano fiscal de 2012. Consideram-se responsáveis pelos maus resultados da multinacional nesse período. Despedir 10.000 trabalhadores nesse período não foi suficiente. A poupança de 7.820 milhões de euros em bónus também não o será, mas dará uma ajuda.

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