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Berlusconi ameaça regressar, Monti cede: incerteza sobre Itália

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E num instante as atenções — e as tensões... — podem desviar-se de Espanha, Grécia e Portugal para a Itália. No sábado o primeiro-ministro Mario Monti anunciou que tenciona deixar o cargo mal faça aprovar o orçamento do Estado italiano para o próximo ano, levantando a possibilidade da antecipação das eleições. Em vez de abril, os italianos poderão ter de ir a votos logo em fevereiro. O clima de incerteza que sempre rodeia uma mudança de liderança política é nesta altura agravado por dois pormenores. A crise financeira em que a zona euro continua a chapinhar é um deles. O outro, muito pior dizem os analistas, é o risco de Silvio Berlusconi regressar. Retirou o apoio ao governo na semana passada e fez saber que vai candidatar-se — desencadeando o processo que levou Monti a atirar a toalha. Berlusconi promete combater as políticas de austeridade, o que lhe garante a desconfiança dos mercados financeiros.

 

STARBUCKS. Reagiu demasiado tarde às pressões para adotar um comportamento fiscal condigno no Reino Unido, onde escapava aos impostos usando a lei. A resposta — em síntese: "ouvimos os clientes e vamos pagar impostos" — foi recebida como uma evidência de que a Starbucks considera o sistema fiscal britânico uma completa anedota. Entretanto a sua concorrente Costa Coffee inaugurou na gare de Lyon a primeira de 12 lojas previstas para França em 2013. O café da Starbucks está a arrefecer.

 

GOOGLE. Mudanças importantes na Google. O diretor de desenvolvimento corporativo David Lawee será substituído no início de 2013 por Don Harrison, o homem que fechou a compra da Motorola Mobility. E a empresa anunciou o fim da utilização grátis dos seus serviços para empresas. A medida vai afetar dezenas de milhar de empresas de todas as dimensões que usam sem custos o e-mail e outras aplicações da Google. A sustentação pela publicidade já não é suficiente.

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