Opinião
Não quero voltar a não ver
É aqui, em Portugal, que melhor podemos fazer a diferença. Desde que com consistência e compromisso — sempre o mais difícil — sejamos capazes de apoiar os que chegam. Sem vergonha de assumir que, felizmente, não passámos por aquilo que eles passaram, mas que não voltaremos a fechar os olhos.
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Penso na guerra vinte e quatro horas sobre vinte e quatro, tenho a mão entorpecida de segurar no telemóvel para ler mais uma notícia, e os olhos retangulares de olhar para a televisão. Tudo o resto me parece irrelevante. Não quero voltar a não ver.
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