Opinião
D. Manuel I e a “fuga de talentos”
Não me consta que D. Manuel I tenha escrito para Bruxelas quando percebeu que estava na iminência de uma “fuga de talentos” sem precedentes, logo ali no momento em que Portugal acabara de descobrir o caminho marítimo para a Índia, e era preciso gente para trabalhar e embarcar.
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É verdade que tentou comprar o Papa com um elefante que fazia habilidades e um rinoceronte com uma carapaça de pedras preciosas, mas acabou por recorrer a um método mais eficaz, e que constitui um dos maiores crimes do seu reinado: obrigou os judeus e os mouros a uma conversão forçada, atraindo-os a Lisboa com a promessa de poderem daí embarcar, para depois os enfiar num campo próximo do Rossio, à fome e ao frio, oferecendo-lhes como alternativas
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