Opinião
O dever da memória
Em letras garrafais, a primeira página anunciava que a Europa enfrentava o maior conflito desde a II Guerra Mundial, palavras de Boris Johnson, e a fotografia a toda a largura mostrava soldados de dedo no gatilho. Horas depois, Putin discursava, e os tanques avançavam sobre a Ucrânia.
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Estive uns dias no Reino Unido e visitei igrejas de pequenas vilas. Em quase todas encontrei placas com a lista do nome dos homens daquela terra que perderam a vida na I e na II Guerra Mundial. E a mesma frase: “Reze por aqueles que partiram desta paróquia para servir o nosso rei e o nosso país, na terra, no mar e nos céus.”
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