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30 de Maio de 2019 às 18:20

A empresa e a relação com o consumidor

Existem empresas no mercado nacional e internacional focadas em ajudar com uma proposta de modelo alternativo em que a partilha de dados, conteúdo, tecnologia e receitas tem de ser feita de forma equitativa.

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É um facto. Os detentores de conteúdo – federações, ligas e clubes desportivos - têm de construir e controlar a relação direta com o consumidor.

 

A dependência extrema de receitas derivadas de direitos de transmissão e patrocínios, é uma ameaça para a sustentabilidade destas organizações.

 

Durante anos estas organizações delegaram a relação com o consumidor a terceiros, os grandes grupos de media.

 

Com a aparição das redes sociais, criou-se a falsa ilusão de criação de comunidades de seguidores dentro de plataformas que controlam a informação e a data a 100%.

 

O valor criado continuou e continua a ser atribuído a terceiros.

Tendo o maior ativo em seu poder, o conteúdo, é urgente criar e ter controle sobre as comunidades de usuários que os seguem.

Nunca foi tão fácil e democrático criar essa relação.

 

A digitalização do consumidor permite-nos chegar ao objetivo final de forma direta e sustentável.

 

Existem, obviamente, alguns obstáculos, considerando a essência tradicional destas organizações.

A escolha da tecnologia e quem a desenvolve e a alocação de recursos, poderão ser os desafios primários.

 

No ponto de vista tecnológico, estas organizações não têm a capacidade de desenvolvimento "in-house".

 

Em termos de recursos, não é fácil implementar uma mudança visando um retorno futuro.

Como a MyCujoo, existem empresas no mercado nacional e internacional focadas em ajudar com uma proposta de modelo alternativo em que a partilha de dados, conteúdo, tecnologia e receitas tem de ser feita de forma equitativa.

 

Parcerias em vez de serviços.

 

Esta aposta permitir-nos-á transformar a indústria beneficiando todas as partes interessadas, incluindo os consumidores.

 

Tendo a sua informação de forma contextualizada e protegida, permitirá oferecer serviços de qualidade personalizados a todos os consumidores.

 

Na MyCujoo, somos fãs do modelo de negócio das empresas chinesas de consumo digital.

 

O modelo tradicional baseado em publicidade ou subscrição é muito limitador para as empresas e para os consumidores.

 

Acreditem ou não, ainda estamos no começo dos dias da Internet.

 

Em conjunto com os nossos parceiros queremos criar modelos de negócios que protejam a experiência e data dos consumidores seja escalável no longo termo.

 

É urgente oferecer um modelo que permita a fusão entre os modelos de transações e publicidade.

 

Por exemplo, se o foco de um negócio for subscrições e transações, se conseguir criar mais conteúdo com qualidade, a empresa vai conseguir mais atenção e engajamento dos usuários, o que lhe permitirá reduzir o custo de aquisição de usuários sem depender de terceiros.

 

A proposta que fazemos com a MyCujoo, é que os detentores de conteúdos idealizem um modelo de negócios em que as suas receitas se repartam entre, pagamentos, publicidade, subscrições, micro-pagamentos, media social, gaming, entre outros.

 

Isto não é um modelo hipotético.

 

Basta analisarmos por exemplo a Tencent.

 

Cofundador e CEO Mycujoo

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