Opinião
Cristina Casalinho - Economista
26 de Janeiro de 2024 às 10:40
A difícil arte de adivinhação ou previsão
Em 2023, as perspetivas económicas para as economias desenvolvidas, incluindo Portugal, pareceram uma montanha-russa em torno de um valor modesto. No início do ano, temeu-se uma recessão ou, pelo menos, forte abrandamento económico devido à perda de poder de compra, decorrente de elevada inflação e subida de taxas de juro, com impacto nas decisões de consumo e investimento.
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Não obstante os receios dominantes, a procura final, interna e externa, revelou-se mais bem comportada que projetado, induzindo revisões positivas do crescimento económico. Nos últimos meses, o otimismo económico voltou a ser posto à prova. A forte oscilação das previsões económicas reflete as dificuldades que se têm sentido no exercício de “adivinhação” do futuro económico, as quais
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