Opinião
A culpa é de Kiev
A Rússia tem uma das maiores e mais poderosas redes de espionagem e de serviços secretos do mundo, e ainda assim, não foi suficiente para prever o ataque em Crocus, não obstante as advertências por parte dos Estados Unidos e de forças de “intelligence” ocidental – o que, por si só, coloca Putin numa posição pouco confortável e até vexante.
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A desconcertante noite de sexta-feira em Moscovo matou mais de 130 pessoas que assistiam a um concerto do grupo de rock Picnic na Câmara Municipal de Crocus, a vinte quilómetros do Kremlin.
Pouco depois das 20:00 locais, um grupo de quatro homens armados – cidadãos do Tajiquistão – começou a disparar, impiedosamente, contra uma audiência de mais de 6.000 pessoas, enquanto a sala de espetáculos ardia.
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