Opinião
Bodo aos pobres… a pensar em 30 de janeiro
O problema é que a 30 de janeiro o país vai a eleições. E quem está no poder quer manter-se no poder. Daí que estejamos a assistir a uma torrente de promessas para 2022. Desde logo o aumento do salário mínimo. Mas não só; desde cedo o ministro das Finanças sinalizou a ideia de aumentar salários no Estado (e pensões) logo a 1 de janeiro de 2022.
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Com o chumbo do Orçamento do Estado para 2022 caíram as previsões de receita e despesa. Isto significa que quando entrarmos no próximo ano, e até aprovação do novo Orçamento, o Governo fica reduzido a despesa por duodécimos. Isto é, cada ministério divide a dotação anual por doze meses e esse valor passa a ser o limite de despesa.