Opinião
Costa vai mesmo mudar a política de Centeno no SNS?
A complexidade do problema expõe a insuficiência de uma resposta focada na eficiência. Não se discute a importância de tornar o SNS mais eficiente, mas não parece crível que esses ganhos cheguem para acomodar o aumento de despesa que uma sociedade envelhecida e os avanços da medicina comportam.
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Foi novidade ouvir o primeiro-ministro, António Costa, reconhecer abertamente que a suborçamentação do Serviço Nacional de Saúde é "uma realidade crónica que tem de ser eliminada". Esta não era, até esta semana, a linguagem oficial. Na proposta de Orçamento do Estado para este ano, o Governo admitia apenas "indícios de suborçamentação" e só nos hospitais mais eficientes. O reconhecimento
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