Opinião
Quando a paisagem vence Lisboa
O cansaço é evidente, o crescimento da economia é anémico, o esbulho fiscal a que nos sujeitam não abranda, a falta de esperança dos jovens é uma realidade que os leva a optar por outras geografias. Tudo isto terá consequências. A 30 de janeiro de 2022 ou num qualquer outro dia que haverá de chegar.
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Ainda há muito a ideia de que Portugal é Lisboa e o resto é paisagem. No fundo, o que se pretende dizer é que o poder está exclusivamente na capital e que esta consome os recursos que o resto do país produz. Todos sabemos que não será bem assim e que progressivamente têm surgido novos centros de poder que escapam à longa mão do Terreiro do Paço. Nem tudo depende do Estado e de Lisboa. Mas o Estado em Lisboa continua
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