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Políticos e juízes estão no topo, militares e atores no fundo da tabela

A atividade profissional é, inequivocamente uma forma de poder. E no topo da pirâmide está, na opinião dos portugueses, funções mais ligadas ao poder legislativo e judicial. Economistas, elementos das Forças Armadas, atores e até escritores não têm grande visibilidade. E quando olhamos para as organizações, a banca surge com o dobro do poder da Igreja Católica, mas quem assume a liderança é a comunicação social.
Celso Filipe e Diana Ramos 03 de Março de 2023 às 09:50
O Poder de Fazer Acontecer

Afinal, qual é a atividade em Portugal que dá origem a mais poder? A questão foi lançada pelo Negócios aos inquiridos numa realizada pela Intercampus e os números mostram-nos que os poderes legislativos e judiciais são aqueles que surgem no topo.

Desafiados a indicarem duas profissões ou áreas de atividade, quase dois terços dos inquiridos apontaram os políticos como aqueles cujo papel é expressão de maior poder. Os juízes, talvez por efeito dos processos mais mediáticos que têm envolvido figuras conhecidas da sociedade e do mundo dos negócios, aparecem em segundo na tabela, indicados por 25,6% dos inquiridos. Os gestores e líderes de grandes empresas aparecem também no pódio, logo seguidos por cientistas e investigadores e pelos jornalistas. Estes últimos são referidos como figuras de poder por 10% das pessoas, ficando inclusivamente acima dos membros de topo da Igreja.

Em sentido contrário, os escritores surgem no fundo da tabela, referidos por apenas 0,2% dos inquiridos. E apesar de Ricardo Araújo Pereira ter sido bastas vezes apontado como o rosto de uma oposição ao status político, fazendo abanar alguns governantes e elementos partidários, a verdade é que os portugueses veem os humoristas como figuras com pouco poder. Tal como os atores de novela e as caras da televisão, que só são indicadas como forças de poder por 2,7% das pessoas. O peso da televisão é expressado no papel dos comentadores políticos, que são referidos por 8,4% dos inquiridos na sondagem.

Outra análise curiosa é a do fraco relevo que os membros de topo das Forças Armadas têm na expressão de poder, com 3,6% das respostas, a par dos economistas que não vão além dos 5,7%.




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