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António Costa: Consenso devia chegar aos fundos europeus

"A minha posição e a posição do Porto é exactamente a mesma" na necessidade de não ficar de fora do novo quadro comunitário de apoio. "Espero que o acordo de parceria não mantenha, como na última versão que conheci, a exclusão de Lisboa".

Miguel Baltazar/Negócios
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António Costa fala, por exemplo, de dinheiro para empreendedorismo e empregabilidade jovem, durante a Redacção Aberta do Negócios.

 

"Não é possível pôr o combustível de um lado e os motores do outro". Lisboa tem 140 mil estudantes universitários, que produzem 30 mil licenciados. "Estabelecer Lisboa como não sendo elegível para a instalação de incubadoras é investir na instalação de incubadoras onde não há quem incube. Se a zona de nidificação de aves está nos mouchões do Tejo não posso pôr os ninhos no Parque da Granja. As nossas avezinhas estão aqui, não estão noutro sítio".

 

Os fundos comunitários são, aliás, a alternativa ao ajustamento que António Costa gostaria de ver debatida em Portugal e consensualizada pelos partidos, até porque

 
Redacção Aberta

O Negócios convida personalidades que respondem a questões colocadas pelos jornalistas, no meio da redacção. O último convidado foi António Costa que falou de tudo. Do PS, da esquerda, da Europa e de Lisboa.

abrangem três legislaturas. "As únicas verbas seguras de investimento nos próximos sete anos são as do quadro comunitário, que é mais importante que qualquer outro quadro anterior, onde havia outras fontes de financiamento".

 

Por isso, preocupa-o que no fim de Janeiro não esteja assinado com Bruxelas o acordo de parceria. "Desconhecemos em absoluto o que o Governo está a desenhar em matéria de regulamentação nacional".  

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