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Uma empresa moldada ao ritmo de um setor exportador

Produz louça utilitária e decorativa em grés e exporta 99% da sua produção e os principais mercados são Estados Unidos, Holanda, Alemanha, Suíça e Dinamarca.

26 de Novembro de 2019 às 15:30
A Ceramirupe exporta 99% da sua exportação. EUA. Holanda, Dinamarca, Suíça e Alemanha são os principais mercados. Nuno Fonseca
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Ceramirupe-Cerâmica Decorativa Prémio Exportação + Emprego

A empresa de cerâmica decorativa foi constituída em 1987 por Rui Ferreira dos Santos e tem-se destacado pela capacidade de design. A Ceramirupe - Cerâmica Decorativa produz louça utilitária e decorativa em grés e exporta 99% da sua produção e os principais mercados são os EUA, Holanda, Alemanha, Suíça e Dinamarca.

Sediada na Castanheira (Coz), em 2015 viu aprovado o seu projeto de investimento de 2,5 milhões para a expansão da capacidade produtiva com inovação, para crescimento e desenvolvimento, tendo recebido incentivos de fundos comunitários de cerca de um milhão de euros.

Em meados da segunda década do século XXI, a Ceramirupe cedeu parte do seu capital à Oxy Capital, que gere o Fundo Revitalizar Centro. Rui Santos, fundador e presidente da empresa explica que "quando se tem uma estratégia de crescimento bem estruturada e os recursos financeiros são insuficientes, aí temos o parceiro para partilharmos a nossa estratégia e estabelecermos a nossa parceria, o FRC."

Sucesso da cerâmica

Este fundo destina-se à injeção de liquidez em Pequenas e Médias Empresas com modelos de negócio sustentáveis, potencial de crescimento e projetos viáveis de inovação e/ou modernização e o capital do tem origem em fundos comunitários (FINOVA) e nos principais bancos portugueses.

O FRC participa em empresas como a Felmica, Mota II - Soluções Cerâmicas, Mota Pastas Cerâmicas, na área da cerâmica, e de setores das tecnologias como a Feedzai, os moldes como a DRT - Moldes e Plásticos, DRT Rapid - Protótipos e Moldes, Elastictek - Indústria de Plásticos, agroindústria como a Ovargado, Campotec in, e outras como a Maxividro, Vitrocsa Portugal, Amal Module Yard, Socem entre outras.

A empresa baseia o seu sucesso na conjugação das tecnologias e da experiência dos ceramistas, desenvolver uma gama de soluções e produtos que vão de encontro às exigências do mercado. Um dos fatores diferenciadores da sua cerâmica é o trabalho com vidros reativos que após a sua fusão a alta temperatura.

Em 2018, o valor das exportações portuguesas de produtos cerâmicos ascendeu a 726 milhões de euros mais 2,1% do que em 2017. Na cristalaria as exportações em 2018 ascenderam a 93 milhões de euros o que representa uma variação de 5.1% em relação a 2017.


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