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Prémio PME: Começar em África para conquistar o mundo

A empresa de gestão de tecnologias de informação está presente em quatro países e tem projectos em outros seis. Nos próximos anos quer entrar em cinco novos mercados.

03 de Janeiro de 2017 às 12:20
O Quénia foi a primeira paragem em África para a Hakken. Pedro Elias
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Bateram com a porta da empresa onde trabalhavam em 2012 para arriscarem no seu próprio negócio.Logo após a saída, Nuno Pitta e Carlos Oliveira criaram a Hakken. E logo no primeiro ano, esta empresa de gestão de tecnologias de informação ganhou projectos para a Portugal Telecom, Vodafone, BES/Novobanco e o Governo.

E foi imediatamente no primeiro ano, em 2012, que a companhia decidiu sair de Portugal. A primeira aposta foi na África subsaariana, no Quénia.

"Em 2013 a Hakken, reforça a sua equipa técnica, começa a ganhar os primeiros projectos em África, obtém o seu primeiro projecto em Espanha e continua a crescer em Portugal. Este é também o ano em que o escritório do Quénia é formalmente criado", explica um dos sócios fundadores, Nuno Pitta. Seguem-se a Nigéria e o Dubai em 2014, ano em que a HP Software elege a empresa como o seu melhor parceiro na África subsaariana. Avançando para 2015, o volume de negócios supera os três milhões de euros, com a operação internacional a valer 88% do total.

Onde é que está presente a Hakken? Actualmente conta com quatro escritórios em Lisboa, Nairobi (Quénia), Lagos (Nigéria) e Dubai, sendo que também desenvolve projectos em países como o Uganda, Ruanda, África do Sul, Qatar, Espanha e Alemanha. Para os próximos dois anos, a estratégia passa por consolidar a sua presença nos mercados actuais. E vai avançar para cinco países: Arábia Saudita, Irão, Namíbia, Argélia e Holanda. Em termos de produto, a companhia está a desenvolver "novas ofertas verticais para o sector da banca e operadores de telecomunicações", avança Nuno Pitta.

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Países
A Hakken quer entrar em cinco novos países em 2017/2018: Arábia Saudita, Irão, Namíbia, Argélia e Holanda.



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