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Quantas vezes sai de Portugal a trabalho? Quantas vezes tem a oportunidade de aproveitar aquela hora livre que tem para conhecer a região? E quantas vezes não o faz por medo de falhar o compromisso que tem a seguir, seja uma reunião ou voo de regresso? A aplicação JiTT, da start-up iClio, nasceu para responder a estas questões.
A JiTT "nasce fruto da experiência de alguns promotores que, trabalhando para a Comissão Europeia, tinham de se deslocar por diversos países em períodos de viagem bastante curtos. A dada altura, deparavam-se com algum tempo - não muito - disponível para conhecerem as cidades mas não encontravam algo que os pudesse ajudar, [em especial] quando a principal dificuldade era o tempo disponível", explica ao Negócios Rui Nuno Castro, vice-CEO da iClio.
A aplicação desta start-up portuguesa tem a ambição de "guiar o turista na cidade" permitindo "em segundos, mediante a introdução de algumas informações, como o tempo disponível e outras que a aplicação recolhe automaticamente, como a localização", sugerir "um 'tour' personalizado e adaptado às necessidades naquele momento do utilizador". Para isso, a aplicação, cujos conteúdos são feitos para dispositivos móveis, disponibiliza um mapa onde o utilizador consegue ver o percurso que deve seguir mas onde está também presente a informação da sua localização actual. As informações são dadas por escrito e em áudio.
25
Cidades
A aplicação JiTT tem guias para 25 cidades mundiais e espera lançar mais.
Disponível para mais de duas dezenas de cidades do mundo e em, pelo menos, cinco línguas - incluindo o inglês e o chinês - o utilizador da aplicação pode "editar" as sugestões que a aplicação lhe forneceu. E nesse caso, garante o responsável, a JiTT volta a calcular "o tempo necessário para aquele 'tour', cobrindo o ponto de interesse que adicionou ou que removeu".
Uma outra característica que esta aplicação tem é que foi fundada por profissionais de História, estando essa vertente presente nos conteúdos disponíveis. "A nossa solução permite gerar 'tour' para duas horas, quatro horas ou dois dias. Partindo desse pressuposto, a nossa equipa de conteúdos - composta por historiadores, jornalistas de viagens e 'storytellers' - faz um trabalho de pesquisa para o guia para uma cidade. Inicia o trabalho de pesquisa sobre quais são os principais pontos de interesse do ponto de vista histórico, de património e cultural. Desse universo de informação, é feita uma selecção de pontos de interesse, que são classificados de acordo com a sua relevância e, a partir daí, são elaborados por nós todos os conteúdos", salienta o responsável.
Os utilizadores da JiTT podem também ficar a conhecer pequenas histórias de contexto enquanto se deslocam de um ponto para o outro, como lendas e alguns aspectos culturais.
A iClio tem actual 15 funcionário e espera continuar a crescer.
A JiTT "nasce fruto da experiência de alguns promotores que, trabalhando para a Comissão Europeia, tinham de se deslocar por diversos países em períodos de viagem bastante curtos. A dada altura, deparavam-se com algum tempo - não muito - disponível para conhecerem as cidades mas não encontravam algo que os pudesse ajudar, [em especial] quando a principal dificuldade era o tempo disponível", explica ao Negócios Rui Nuno Castro, vice-CEO da iClio.
A aplicação desta start-up portuguesa tem a ambição de "guiar o turista na cidade" permitindo "em segundos, mediante a introdução de algumas informações, como o tempo disponível e outras que a aplicação recolhe automaticamente, como a localização", sugerir "um 'tour' personalizado e adaptado às necessidades naquele momento do utilizador". Para isso, a aplicação, cujos conteúdos são feitos para dispositivos móveis, disponibiliza um mapa onde o utilizador consegue ver o percurso que deve seguir mas onde está também presente a informação da sua localização actual. As informações são dadas por escrito e em áudio.
25
Cidades
A aplicação JiTT tem guias para 25 cidades mundiais e espera lançar mais.
Disponível para mais de duas dezenas de cidades do mundo e em, pelo menos, cinco línguas - incluindo o inglês e o chinês - o utilizador da aplicação pode "editar" as sugestões que a aplicação lhe forneceu. E nesse caso, garante o responsável, a JiTT volta a calcular "o tempo necessário para aquele 'tour', cobrindo o ponto de interesse que adicionou ou que removeu".
Uma outra característica que esta aplicação tem é que foi fundada por profissionais de História, estando essa vertente presente nos conteúdos disponíveis. "A nossa solução permite gerar 'tour' para duas horas, quatro horas ou dois dias. Partindo desse pressuposto, a nossa equipa de conteúdos - composta por historiadores, jornalistas de viagens e 'storytellers' - faz um trabalho de pesquisa para o guia para uma cidade. Inicia o trabalho de pesquisa sobre quais são os principais pontos de interesse do ponto de vista histórico, de património e cultural. Desse universo de informação, é feita uma selecção de pontos de interesse, que são classificados de acordo com a sua relevância e, a partir daí, são elaborados por nós todos os conteúdos", salienta o responsável.
Os co-fundadores do projecto eram todos provenientes de História. Nasce com o propósito de juntar o melhor dos conteúdos ao melhor da tecnologia. Rui Nuno Castro Vice-CEO da iClio
Os utilizadores da JiTT podem também ficar a conhecer pequenas histórias de contexto enquanto se deslocam de um ponto para o outro, como lendas e alguns aspectos culturais.
A iClio tem actual 15 funcionário e espera continuar a crescer.
Perguntas a rui nuno castro
vice-Ceo da iclio "O ano de 2016 será de crescimento" A aplicação JiTT permite aos seus utilizadores conhecerem um pouco de uma cidade sem perderem a noção do tempo. Disponibiliza guias para mais de 20 cidades.
Em quantas cidades estão presentes?
Em 25 cidades, incluindo Nova Iorque, Boston, Los Angeles, Rio de Janeiro, São Paulo, Lisboa, Londres e Barcelona. Todas estas cidades estão em, pelo menos, cinco idiomas diferentes.
Pretendem expandir?
Sydney e Seul são cidades interessantes. Mas estamos a entrar num novo paradigma. [Percebemos que poderíamos permitir que] a nossa tecnologia se abrisse a outros produtores de conteúdos. Criámos uma plataforma - a JiTT.me - que é o que está na base deste conceito, no qual qualquer um pode fazer o seu próprio JiTT. É uma plataforma 'cloud base' [com base na nuvem] que permite que qualquer produtor de conteúdos de viagens possa criar o seu próprio guia e em segundos publicá-lo dentro da nossa aplicação jitt.travel. O que vamos conseguir neste cenário é ter uma maior diversidade de geografias, mas também uma maior diversidade de conteúdos. Vamos, provavelmente, deixar de estar só centrados em guias com uma abordagem do património histórico ou cultural e se calhar podemos ter outros guias. Vai ser o mercado que vai determinar isso.
Como é que estão em termos de financiamento?
Tivemos o ano zero em 2014. O ano de 2015 foi o primeiro ano em que estivemos no mercado e que afinámos o produto. E o ano de 2016 será um ano de crescimento. Vamos querer crescer no número de utilizadores. Recebemos capital de risco no início de 2014. Em 2016, pretendemos ser suficientemente atractivos para merecer a atenção de investidores.
vice-Ceo da iclio "O ano de 2016 será de crescimento" A aplicação JiTT permite aos seus utilizadores conhecerem um pouco de uma cidade sem perderem a noção do tempo. Disponibiliza guias para mais de 20 cidades.
Em quantas cidades estão presentes?
Em 25 cidades, incluindo Nova Iorque, Boston, Los Angeles, Rio de Janeiro, São Paulo, Lisboa, Londres e Barcelona. Todas estas cidades estão em, pelo menos, cinco idiomas diferentes.
Pretendem expandir?
Sydney e Seul são cidades interessantes. Mas estamos a entrar num novo paradigma. [Percebemos que poderíamos permitir que] a nossa tecnologia se abrisse a outros produtores de conteúdos. Criámos uma plataforma - a JiTT.me - que é o que está na base deste conceito, no qual qualquer um pode fazer o seu próprio JiTT. É uma plataforma 'cloud base' [com base na nuvem] que permite que qualquer produtor de conteúdos de viagens possa criar o seu próprio guia e em segundos publicá-lo dentro da nossa aplicação jitt.travel. O que vamos conseguir neste cenário é ter uma maior diversidade de geografias, mas também uma maior diversidade de conteúdos. Vamos, provavelmente, deixar de estar só centrados em guias com uma abordagem do património histórico ou cultural e se calhar podemos ter outros guias. Vai ser o mercado que vai determinar isso.
Como é que estão em termos de financiamento?
Tivemos o ano zero em 2014. O ano de 2015 foi o primeiro ano em que estivemos no mercado e que afinámos o produto. E o ano de 2016 será um ano de crescimento. Vamos querer crescer no número de utilizadores. Recebemos capital de risco no início de 2014. Em 2016, pretendemos ser suficientemente atractivos para merecer a atenção de investidores.
Notas rápidas Da história para a tecnologia Do berço da história para as apps
Os fundadores da aplicação JiTT têm um passado ligado à história. E foi precisamente este passado que os levou para "outras paragens": a tecnologia. Actualmente, a aplicação que criaram tem guias para mais de 20 cidades.
Guias feitos pelos turistas
A iClio, que desenvolveu a JiTT, percebeu que há um novo paradigma no mercado. Por isso, decidiu permitir que os turistas criem os seus guias e os publiquem numa plataforma criada para esse efeito.
Os fundadores da aplicação JiTT têm um passado ligado à história. E foi precisamente este passado que os levou para "outras paragens": a tecnologia. Actualmente, a aplicação que criaram tem guias para mais de 20 cidades.
Guias feitos pelos turistas
A iClio, que desenvolveu a JiTT, percebeu que há um novo paradigma no mercado. Por isso, decidiu permitir que os turistas criem os seus guias e os publiquem numa plataforma criada para esse efeito.