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Feedzai Prémio internacionalização PME
No final de 2008 Nuno Sebastião, Pedro Bizarro e Paulo Marques fundaram a Feedzai, uma empresa que combate a fraude nos pagamentos, com recurso à Inteligência Artificial e Machine Learning. Menos de dez anos depois, a empresa tem mais de 200 funcionários e realizou vendas no valor de 35 milhões de dólares (mais de 29 milhões de euros) no ano passado e quer chegar aos 60 milhões de dólares este ano (mais de 50 milhões de euros).
A ambição para o próximo ano é "furar a barreira dos 100 milhões de dólares" em vendas, contou Nuno Sebastião, CEO, numa entrevista recente ao Negócios. " Se vamos conseguir, não consigo dizer. Genuinamente não sei. Agora, temos um caminho, estamos a preparar-nos para isso", acrescentou nessa entrevista.
Para esta fintech, vencer o prémio PME, explica ao Negócios Filipe Neves, CFO da Feedzai, "significa que o trabalho que temos vindo a desenvolver está a acrescentar valor à sociedade - algo que é muito importante para nós". "Acreditamos que é essencial continuar a crescer e a atingir os objectivos financeiros que estabelecemos, mas partimos da ideia base de que para ter sucesso é preciso que a organização tenha relevância e valor. No nosso caso, fazêmo-lo através de soluções de Inteligência Artificial e Machine Learning desenhadas para identificar e prevenir a fraude financeira", acrescentou o CTO.
Recentemente, Nuno Sebastião contou que a empresa trabalha "10 dos 25 grandes bancos mundiais". Mas os objectivos da companhia liderada pelo empreendedor não se ficam por aqui. "Não pensei que estivéssemos a fazer [isso]. Nos Estados Unidos, há empresas que o fazem de forma independente: são as 'credit agencies'. Na Europa, há uma série de iniciativas e directivas que vão nesse sentido também. Se calhar, o que podemos é tornarmo-nos numa dessas casas de gestão de risco financeiro. Ou seja, ir além da plataforma tecnológica", adiantou na altura.
A empresa fundada em Coimbra levantou em Outubro uma ronda de financiamento de série C, no valor de 50 milhões de dólares. Com este montante a firma pretende dar os primeiros passos para se transformar também numa empresa que disponibiliza ferramentas para avaliar o risco das operações financeiras. "Estamos a falar de anos de trabalho [pela frente]. Isto não acontece de um ano para o outro. Mas que há uma série de pessoas, uma série de empresas, de investidores, de clientes, que acreditam nisso, há. Agora, depende da execução. Passarmos daquela coisinha tecnológica que detectava fraude para sermos a empresa que gere risco ponta a ponta. Desde o comerciante que vende produto até ao banco, este que por sua vez é banco quer do comerciante quer do cliente. [Se] consegues fazer isso a uma escala global, tornaste num gigante. Agora estamos a falar de anos e de muita execução", disse em entrevista recente.
O peso do conhecimento
Os três fundadores da empresa conhecem-se há mais de 15 anos. Os percursos de cada um nem sempre estiveram interligados. Mas, contou Nuno Sebastião numa das primeiras entrevistas que deu ao Negócios, o contacto manteve-se e acabou por estar na origem da criação da Feedzai. Cada um seguiu o seu percurso. Nuno Sebastião chegou a formar uma empresa na Alemanha, que foi vendida a uma companhia portuguesa. Em 2009, o actual CEO da Feedzai estava na Agência Espacial Europeia, na Alemanha, mas tinha vontade de sair. Na altura falou com os dois amigos e apresentou-lhes uma proposta: se conseguissem angariar financiamento, "vamos pegar na vossa tecnologia e levar isso a um produto". "Era uma tecnologia que o Pedro Bizarro tinha desenvolvido no doutoramento. Fizemos isso. Começámos com financiamento do QREN", contou na época .
No final de 2008 Nuno Sebastião, Pedro Bizarro e Paulo Marques fundaram a Feedzai, uma empresa que combate a fraude nos pagamentos, com recurso à Inteligência Artificial e Machine Learning. Menos de dez anos depois, a empresa tem mais de 200 funcionários e realizou vendas no valor de 35 milhões de dólares (mais de 29 milhões de euros) no ano passado e quer chegar aos 60 milhões de dólares este ano (mais de 50 milhões de euros).
A ambição para o próximo ano é "furar a barreira dos 100 milhões de dólares" em vendas, contou Nuno Sebastião, CEO, numa entrevista recente ao Negócios. " Se vamos conseguir, não consigo dizer. Genuinamente não sei. Agora, temos um caminho, estamos a preparar-nos para isso", acrescentou nessa entrevista.
Vencer o prémio PME significa que o trabalho que temos vindo a desenvolver está a acrescentar valor à sociedade - algo que é muito importante para nós.
Acreditamos que é essencial continuar a crescer e a atingir os objectivos financeiros que estabelecemos. Filipe Neves
CFO da Feedzai
Acreditamos que é essencial continuar a crescer e a atingir os objectivos financeiros que estabelecemos. Filipe Neves
CFO da Feedzai
Para esta fintech, vencer o prémio PME, explica ao Negócios Filipe Neves, CFO da Feedzai, "significa que o trabalho que temos vindo a desenvolver está a acrescentar valor à sociedade - algo que é muito importante para nós". "Acreditamos que é essencial continuar a crescer e a atingir os objectivos financeiros que estabelecemos, mas partimos da ideia base de que para ter sucesso é preciso que a organização tenha relevância e valor. No nosso caso, fazêmo-lo através de soluções de Inteligência Artificial e Machine Learning desenhadas para identificar e prevenir a fraude financeira", acrescentou o CTO.
Recentemente, Nuno Sebastião contou que a empresa trabalha "10 dos 25 grandes bancos mundiais". Mas os objectivos da companhia liderada pelo empreendedor não se ficam por aqui. "Não pensei que estivéssemos a fazer [isso]. Nos Estados Unidos, há empresas que o fazem de forma independente: são as 'credit agencies'. Na Europa, há uma série de iniciativas e directivas que vão nesse sentido também. Se calhar, o que podemos é tornarmo-nos numa dessas casas de gestão de risco financeiro. Ou seja, ir além da plataforma tecnológica", adiantou na altura.
A Feedzai acredita que "é essencial continuar a crescer e a atingir os objetivos financeiros que estabelecemos".
A empresa fundada em Coimbra levantou em Outubro uma ronda de financiamento de série C, no valor de 50 milhões de dólares. Com este montante a firma pretende dar os primeiros passos para se transformar também numa empresa que disponibiliza ferramentas para avaliar o risco das operações financeiras. "Estamos a falar de anos de trabalho [pela frente]. Isto não acontece de um ano para o outro. Mas que há uma série de pessoas, uma série de empresas, de investidores, de clientes, que acreditam nisso, há. Agora, depende da execução. Passarmos daquela coisinha tecnológica que detectava fraude para sermos a empresa que gere risco ponta a ponta. Desde o comerciante que vende produto até ao banco, este que por sua vez é banco quer do comerciante quer do cliente. [Se] consegues fazer isso a uma escala global, tornaste num gigante. Agora estamos a falar de anos e de muita execução", disse em entrevista recente.
O peso do conhecimento
Os três fundadores da empresa conhecem-se há mais de 15 anos. Os percursos de cada um nem sempre estiveram interligados. Mas, contou Nuno Sebastião numa das primeiras entrevistas que deu ao Negócios, o contacto manteve-se e acabou por estar na origem da criação da Feedzai. Cada um seguiu o seu percurso. Nuno Sebastião chegou a formar uma empresa na Alemanha, que foi vendida a uma companhia portuguesa. Em 2009, o actual CEO da Feedzai estava na Agência Espacial Europeia, na Alemanha, mas tinha vontade de sair. Na altura falou com os dois amigos e apresentou-lhes uma proposta: se conseguissem angariar financiamento, "vamos pegar na vossa tecnologia e levar isso a um produto". "Era uma tecnologia que o Pedro Bizarro tinha desenvolvido no doutoramento. Fizemos isso. Começámos com financiamento do QREN", contou na época .