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Vila Galé Prémio Internacionalização Grandes Empresas
A estratégia do grupo tem passado pela cobertura de Portugal e investimentos no Brasil. "São dois mercados que se complementam muito bem e onde conseguimos ter sinergias e ganhos de escala. E há a proximidade cultural, de língua e a história que une os dois países. Por isso, continuamos atentos às oportunidades e temos projetos tanto num como noutro", refere Jorge Rebelo de Almeida, presidente da Vila Galé. Revela, ainda, que avaliaram projetos de internacionalização em Moçambique, Cuba, Cabo Verde ou Espanha, sem qualquer avanço.
"Somos a maior rede de resorts no Brasil e a marca é reconhecida. É certo que os hotéis de cidade têm sofrido um pouco devido à crise económica, mas nos resorts corre bem e os brasileiros aderem muito ao conceito de all inclusive". Em 2018, a operação no Brasil representou receitas de 318 milhões de reais, representando um aumento de 20% face aos 265 milhões de reais verificados em 2017. Representam cerca 40% do total da faturação que, em 2018, foi de 184 milhões de euros, mais 6% do que em 2017. Em Portugal, tem uma quota de 30%.
Recentemente lançaram uma submarca com o Vila Galé Collection Palácio dos Arcos, que foi o primeiro hotel de cinco estrelas do grupo em Portugal. "Hoje já temos mais quatro e vamos abrir em 2020, o quinto, o Vila Galé Collection Alter Real". Hotel de quatro estrelas, 76 quartos, está integrado na Coudelaria de Alter do Chão, e representa um investimento de 8,5 milhões de euros.
Hotel na Serra da Estrela
Em 2020 prevê abrir, além do Vila Galé Collection Alter Real, o primeiro hotel de montanha do grupo, o Vila Galé Serra da Estrela que é unidade de 4 estrelas, localizada em Manteigas, com 91 quartos, o Vila Galé Paulista contará com 110 quartos, na zona da Bela Cintra, e a segunda fase do Vila Galé Douro Vineyards, um agroturismo no Douro Vinhateiro, que passará a ter 49 quartos e suites.
O grupo tem apostado em novos negócios como os spa Satsanga, o clube Nep para as crianças, as pizzarias Massa Fina, os restaurantes Versátil e Inevitável, mas também na produção de vinhos e azeites no Alentejo, com a marca Santa Vitória, que permite as propostas de enoturismo e ecoturismo através do hotel de turismo rural, Vila Galé Clube de Campo, e a produção de frutas na herdade que têm no Alentejo, para abastecer os hotéis, fazer compotas que podem ser vendidas a terceiros.
"Desde sempre tivemos a convicção que os hotéis não devem ser apenas sítios para dormir. Para se diferenciarem e para proporcionarem estadias e experiências únicas, devem ter ligações à comunidade local e à história da região e até do país onde estão localizados. Isso também contribui para tornar cada destino único", assevera Jorge Rebelo de Almeida.
Nesta diversidade incluem-se os hotéis temáticos com uma componente cultural muito evidente, como o Vila Galé Collection Palácio dos Arcos que é dedicado à poesia, o Vila Galé Collection Elvas, cujo tema são as fortificações portuguesas no mundo, ou a pintura, no Vila Galé Porto Ribeira, que é um hotel pioneiro em sustentabilidade com hotel paper free, em que o papel é substituído pelo recurso a dispositivos móveis, à internet e a aplicações.
O grupo Vila Galé tem como acionistas Jorge Rebelo de Almeida com 60,98%, José Silvestre Lavrador 14,51% e Maria Helena Jorge 14,51% e é atualmente responsável pela gestão de 34 unidades hoteleiras das quais 25 em Portugal e nove no Brasil, com um total de 7.454 quartos e 15.286 camas.