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Os pontos fortes dos gestores portugueses são a versatilidade e a adaptabilidade, segundo António Brochado Correia, da PwC. Os últimos cinco anos da economia portuguesa são uma boa ilustração dessas qualidades dos empresários e gestores portugueses.
A capacidade de improviso é, na opinião de Soledade Carvalho Duarte, "managing partner" da Invesco Transearch, uma das características que diferencia os gestores portugueses "dos seus congéneres, sobretudo europeus" pois em determinadas circunstâncias encontram "saídas e soluções para problemas de difícil, ou mesmo aparentemente impossível, resolução". Mas acrescenta que esta característica é arriscada e pode até ser perigosa.
Um dos problemas da gestão portuguesa é a sua claustrofobia. Segundo Soledade Carvalho Duarte, "quase tudo em Portugal é pequeno, circunscrito e funciona muito em circuito fechado. Esta dimensão algo claustrofóbica prejudica algumas das decisões e impede desempenhos mais arrojados".
António Brochado Correia detecta como ponto fraco a existência de "alguma falta de disciplina e rigor de análise nas várias funções das suas organizações".