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Produtos de investimento: Esteja atento às comissões

Escolher um intermediário financeiro com comissões de negociação e custódia de títulos mais baixas pode maximizar o potencial de mais-valias.

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Nem sempre escolher o melhor produto de investimento é sinónimo de ganhos garantidos. Há várias variáveis que podem influenciar a mais-valia final, que não dependem apenas do desempenho dos activos. Questões como as comissões associadas ao produto e o canal utilizado para as ordens podem reduzir de forma significativa os ganhos potenciais do seu investimento. Saiba como gerir de forma inteligente os seus produtos de investimento.

Investir requer atenções redobradas. Em primeiro lugar é necessário definir um produto que se ajuste ao seu perfil de risco e aos seus objectivos. Ou seja, decidir se vai comprar acções, subscrever um fundo de investimento, comprar títulos de dívida ou um produto alavancado. Os custos variam de produto para produto, mas há formas de reduzir as comissões. Por exemplo, se vai investir em acções, deve escolher os intermediários financeiros que pratiquem as comissões de compra e venda, custódia de títulos e pagamento de dividendos mais baixas. E as diferenças podem ser significativas de corretora para corretora.

Há que considerar que quanto mais ordens de compra e de venda der, mais irá pagar em comissões de corretagem. Por isso, caso seja um investidor activo considere uma corretora com custos de transacção mais baixos. Pode também tentar reduzir este custo dando ordens maiores, uma vez que a diluição das comissões por cada título reduz o custo unitário. A forma como dá as ordens também pode ter impacto nas comissões.


29,52€
Custódia
O banco BiG cobra 29,52 euros pela custódia de títulos por ano. O Best e o Activo cobram 24,6 euros.


"As plataformas electrónicas de negociação e o homebanking focalizados nos clientes autodirigidos permite que os investidores e aforradores consigam obter algumas poupanças por não terem de recorrer ao 'staff' de um banco", explica João Queiroz. De acordo com o director de banca online do Banco Carregosa, "a introdução da tecnologia tem sido crescente e os investidores têm acesso a mais serviços e menos encargos, embora nem sempre se apercebam da utilidade ou benefício face ao encargo suportado".

Se, pelo contrário, detém títulos em carteira, sejam acções, dívida ou obrigações do retalho, mas não pretende realizar transacções, deve dar prioridade às corretoras com comissões de custódia ou guarda de títulos mais baixas. Enquanto nos bancos online - Banco Best, BiG e ActivoBank - este custo anual ronda os 25 euros, há algumas entidades que não cobram qualquer encargo pela custódia, como a GoBulling ou a DeGiro.

Seja qual for o produto de investimento não se esqueça de ler com atenção toda a informação e perceber quais os riscos associados ao produto. "Os produtos estão acompanhados de informação diversa que permite que o investidor avalie os seus encargos directos e indirectos, a adequação da sua estratégia e o prazo médio para o investimento gerar retorno", remata João Queiroz.


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