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Na sessão de boas-vindas, Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde, deu nota do "enorme gosto" em estar presente e, juntamente com a Fujifilm - que se associou à iniciativa Portugal Health Summit -, "contribuir para trazer o tema da equidade para cima da mesa".
"Saúde para todos é o mote que nos convoca a fazer mais e melhor em relação àquele que é um dos maiores desafios na saúde: a equidade", disse no início da sua intervenção, explicando que "não é por acaso que escolhemos este tema". "Este é o grande desígnio da Organização Mundial da Saúde, que celebra este ano com reforçada ênfase os seus 75 anos de existência", lembrou o responsável, que citou Nelson Mandela quando o líder sul-africano dizia que "a saúde não pode ser uma questão de rendimento, ela é um direito fundamental". E daqui decorre que "as pessoas, se não puderem ter uma vida saudável ou acesso aos serviços de saúde que precisam, então não podem usufruir ou exercer todos os outros direitos humanos fundamentais", reforçou.
Na opinião de Vasco Antunes Pereira, "se atendermos ao retrato que nos é devolvido pelos últimos dados de estatística do Instituto Nacional de Estatística, do Eurostat e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, percebemos que podemos e devemos levar a nossa ambição mais longe".
Segundo o orador, "mais de 50% da população portuguesa não se sente de boa saúde e 59,7 anos é a estimativa média de anos saudáveis de vida em Portugal, um número chocante".
O gold standard é a Suécia
Quanto à esperança média de vida à nascença no nosso país, "esta é de 81 anos, um número superior à média europeia de 80,6 anos (mais elevada para as mulheres com 84,1 anos do que para os homens, com 78 anos)", informou. Contudo, como também sublinhou o CEO da Lusíadas Saúde, "a estimativa de anos saudáveis é muito inferior. Em Portugal temos 59,7 anos de vida saudável, como já referi, mais baixa para as mulheres com 58,7 anos do que para os homens com 60,8 anos, sendo que a média europeia é de 64,5 anos para as mulheres e de 63 anos para os homens". Além disso, "se compararmos com o gold standard, que é a Suécia, as mulheres podem esperar viver 72,7 anos de vida saudável e os homens 72,8 anos de vida saudável, o que nos revela que em Portugal temos um longo caminho para trabalhar neste aspeto".
Por outro lado, como também destacou Vasco Antunes Pereira, "mais de quatro adultos em cada 10 sofrem de uma doença crónica e, em Portugal, em 2020, 44,7% da população referiu ter mais do que uma doença crónica ou problema de saúde prolongado, um dado que tem vindo a aumentar desde 2004, altura em que se situava nos 36%".
"Sem saúde, ou sem qualidade de vida digna, tudo o resto é posto em causa", observou o responsável, defendendo que "é mesmo uma questão de saúde para todos, e é precisamente essa a razão que nos traz aqui hoje, para falar sobre a importância da prevenção, do rastreio, do diagnóstico precoce e dos cuidados de proximidade do ponto de vista da prevenção e da promoção da saúde em comunidade".
Momentos antes, Nuno Tiago Pinto, diretor da revista Sábado, destacara na sua intervenção que, "ao longo dos anos, a saúde tem sido um tema muito importante para a Sábado", sendo por isso "natural e importante para nós dar este passo para a discussão dos grandes temas da saúde e para a procura de soluções e de iniciativas para resolver algo que nos afeta a todos".
"Saúde para todos é o mote que nos convoca a fazer mais e melhor em relação àquele que é um dos maiores desafios na saúde: a equidade", disse no início da sua intervenção, explicando que "não é por acaso que escolhemos este tema". "Este é o grande desígnio da Organização Mundial da Saúde, que celebra este ano com reforçada ênfase os seus 75 anos de existência", lembrou o responsável, que citou Nelson Mandela quando o líder sul-africano dizia que "a saúde não pode ser uma questão de rendimento, ela é um direito fundamental". E daqui decorre que "as pessoas, se não puderem ter uma vida saudável ou acesso aos serviços de saúde que precisam, então não podem usufruir ou exercer todos os outros direitos humanos fundamentais", reforçou.
Na opinião de Vasco Antunes Pereira, "se atendermos ao retrato que nos é devolvido pelos últimos dados de estatística do Instituto Nacional de Estatística, do Eurostat e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, percebemos que podemos e devemos levar a nossa ambição mais longe".
Segundo o orador, "mais de 50% da população portuguesa não se sente de boa saúde e 59,7 anos é a estimativa média de anos saudáveis de vida em Portugal, um número chocante".
O gold standard é a Suécia
Quanto à esperança média de vida à nascença no nosso país, "esta é de 81 anos, um número superior à média europeia de 80,6 anos (mais elevada para as mulheres com 84,1 anos do que para os homens, com 78 anos)", informou. Contudo, como também sublinhou o CEO da Lusíadas Saúde, "a estimativa de anos saudáveis é muito inferior. Em Portugal temos 59,7 anos de vida saudável, como já referi, mais baixa para as mulheres com 58,7 anos do que para os homens com 60,8 anos, sendo que a média europeia é de 64,5 anos para as mulheres e de 63 anos para os homens". Além disso, "se compararmos com o gold standard, que é a Suécia, as mulheres podem esperar viver 72,7 anos de vida saudável e os homens 72,8 anos de vida saudável, o que nos revela que em Portugal temos um longo caminho para trabalhar neste aspeto".
Por outro lado, como também destacou Vasco Antunes Pereira, "mais de quatro adultos em cada 10 sofrem de uma doença crónica e, em Portugal, em 2020, 44,7% da população referiu ter mais do que uma doença crónica ou problema de saúde prolongado, um dado que tem vindo a aumentar desde 2004, altura em que se situava nos 36%".
Sem saúde, ou sem qualidade de vida digna, tudo o resto é posto em causa. Vasco Antunes Pereira
CEO da Lusíadas Saúde
Quanto à mortalidade em Portugal, o CEO da Lusíadas Saúde evidenciou que "28% das mortes em 2020 foram devido a problemas do aparelho circulatório - com destaque para os óbitos por doença cardiovascular e por doença isquémica do coração - e 23,5% devido a tumores malignos".CEO da Lusíadas Saúde
"Sem saúde, ou sem qualidade de vida digna, tudo o resto é posto em causa", observou o responsável, defendendo que "é mesmo uma questão de saúde para todos, e é precisamente essa a razão que nos traz aqui hoje, para falar sobre a importância da prevenção, do rastreio, do diagnóstico precoce e dos cuidados de proximidade do ponto de vista da prevenção e da promoção da saúde em comunidade".
Momentos antes, Nuno Tiago Pinto, diretor da revista Sábado, destacara na sua intervenção que, "ao longo dos anos, a saúde tem sido um tema muito importante para a Sábado", sendo por isso "natural e importante para nós dar este passo para a discussão dos grandes temas da saúde e para a procura de soluções e de iniciativas para resolver algo que nos afeta a todos".