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Depois da forte queda das cotações do petróleo no ano passado, este ano os preços voltaram a afundar. A matéria-prima perdeu quase 40%, descida que levou o barril para mínimos de 2009. Uma queda abrupta que se repercutiu nos valores dos combustíveis nos mercados internacionais, chegando depois aos consumidores, mas de forma bem menos expressiva. E, a julgar pelas perspectivas dos analistas, há margem para que o petróleo continue baixo, o que abre a porta a que os valores da gasolina e do gasóleo também pesem menos na carteira.
Enquanto a gasolina fecha o ano praticamente como terminou o último, o gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, acaba quase 6% mais barato do que há um ano. Isto apesar do aumento da fiscalidade implementado em ambos os produtos em 2015. No novo ano, há quem preveja que os preços do petróleo podem continuar a recuar para 25, 20 ou mesmo 15 dólares. Uma queda que permitiria descidas nos preços nos postos de abastecimento.
Mas a generalidade dos especialistas acredita que, mesmo com esses picos, na média do ano, as cotações possam ficar estáveis. Uma estimativa que coloca a decisão sobre os preços dos combustíveis nas cotações de cada um deles - em resultado da procura e oferta sobre a gasolina e o gasóleo -, mas também no euro. E são muitos os analistas que prevêem a paridade, o que trava eventuais descidas.
Conjugados os efeitos do petróleo, juntamente com os dos derivados, e o cambial, há margem para descidas mas que deverão ser ligeiras tendo em conta que o preço do produto, em si, tem um peso cada vez menor no valor a pagar. A fiscalidade já representa dois terços da gasolina, ascendendo a 58% no diesel, isto numa altura em que o preço médio deste combustível está já perto de um euro, considerando o simples. Nos postos "low cost" estão abaixo de 0,90 euros.
Enquanto a gasolina fecha o ano praticamente como terminou o último, o gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, acaba quase 6% mais barato do que há um ano. Isto apesar do aumento da fiscalidade implementado em ambos os produtos em 2015. No novo ano, há quem preveja que os preços do petróleo podem continuar a recuar para 25, 20 ou mesmo 15 dólares. Uma queda que permitiria descidas nos preços nos postos de abastecimento.
Mas a generalidade dos especialistas acredita que, mesmo com esses picos, na média do ano, as cotações possam ficar estáveis. Uma estimativa que coloca a decisão sobre os preços dos combustíveis nas cotações de cada um deles - em resultado da procura e oferta sobre a gasolina e o gasóleo -, mas também no euro. E são muitos os analistas que prevêem a paridade, o que trava eventuais descidas.
Conjugados os efeitos do petróleo, juntamente com os dos derivados, e o cambial, há margem para descidas mas que deverão ser ligeiras tendo em conta que o preço do produto, em si, tem um peso cada vez menor no valor a pagar. A fiscalidade já representa dois terços da gasolina, ascendendo a 58% no diesel, isto numa altura em que o preço médio deste combustível está já perto de um euro, considerando o simples. Nos postos "low cost" estão abaixo de 0,90 euros.