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Os atacantes cibernéticos alteram continuamente as suas tácticas, desenvolvendo as suas capacidades e aumentado a persistência dos ataques, à medida que a natureza das ameaças cibernéticas evolui. Os dados dos clientes podem ser roubados e usados, a propriedade intelectual pode ser usurpada e pirateada e activos como dinheiro e outros bens podem ser desviados, com custos e perdas materiais e reputacionais inerentes pelo que as organizações têm obrigatoriamente de operar neste ambiente de grande transformação digital Deste modo, o Global Information Security Survey (GISS) 2015 realizado pela EY, refere que a adaptação e prevenção são estratégias chave para que as empresas estejam na vanguarda do combate ao cibercrime, podendo aspirar a um lugar mais seguro e sustentável no mundo digital.
Em Portugal, tanto em serviços públicos como nas empresas, nomeadamente as de pequena e média dimensão, a cibersegurança está numa fase embrionária o que os torna frágeis e muito permeáveis. As questões da cibersegurança podem ter um grande impacto na reputação das empresas, nas suas actividades e negócios, podendo originar reflexos reputacionais de confiança e de credibilidade, impactos financeiros e legais.
Assim sendo, os dados dos cidadãos e dos consumidores não estão devidamente protegidos, tanto nas comunicações com nas aplicações móveis onde são introduzidos nomes e palavras-chave, bem como no armazenamento dessa informação em sistemas pouco seguros.
Este estudo da EY avaliou o impacto do ciber-crime na cadeia de valor das empresas e conclui que a manipulação das vendas e dos sistemas de e-mails pode resultar em perdas financeiras de 2 a 3 % por ano. A mesma percentagem de perdas pode ser atingida, caso o sistema da cadeia logística seja manipulado, levando à degradação da produção. Nas Áreas de I&D, roubos de informação de desenvolvimento de produto ou com alto potencial de lucro podem tornar a organização menos competitiva. O roubo de dados e as fraudes implicam perdas de milhões de euros e podem minar a confiança pública, acrescendo ainda eventuais custos legais. Um rumor dos media social pode implicar uma perda de 30% na valor de mercado da empresa.
Concluindo, um dos desafios da transformação digital em Portugal passa por demonstrar a importância da cibersegurança, criando uma cultura de segurança e uma consciência colectiva nas pessoas, da importância da protecção dos dados e da informação, porque as falhas raramente estão na tecnologia mas sim nas pessoas.
Em Portugal, tanto em serviços públicos como nas empresas, nomeadamente as de pequena e média dimensão, a cibersegurança está numa fase embrionária o que os torna frágeis e muito permeáveis. As questões da cibersegurança podem ter um grande impacto na reputação das empresas, nas suas actividades e negócios, podendo originar reflexos reputacionais de confiança e de credibilidade, impactos financeiros e legais.
Assim sendo, os dados dos cidadãos e dos consumidores não estão devidamente protegidos, tanto nas comunicações com nas aplicações móveis onde são introduzidos nomes e palavras-chave, bem como no armazenamento dessa informação em sistemas pouco seguros.
Este estudo da EY avaliou o impacto do ciber-crime na cadeia de valor das empresas e conclui que a manipulação das vendas e dos sistemas de e-mails pode resultar em perdas financeiras de 2 a 3 % por ano. A mesma percentagem de perdas pode ser atingida, caso o sistema da cadeia logística seja manipulado, levando à degradação da produção. Nas Áreas de I&D, roubos de informação de desenvolvimento de produto ou com alto potencial de lucro podem tornar a organização menos competitiva. O roubo de dados e as fraudes implicam perdas de milhões de euros e podem minar a confiança pública, acrescendo ainda eventuais custos legais. Um rumor dos media social pode implicar uma perda de 30% na valor de mercado da empresa.
Concluindo, um dos desafios da transformação digital em Portugal passa por demonstrar a importância da cibersegurança, criando uma cultura de segurança e uma consciência colectiva nas pessoas, da importância da protecção dos dados e da informação, porque as falhas raramente estão na tecnologia mas sim nas pessoas.