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Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo: "Queremos investigação que dê resposta ao mercado"

O Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (PCTA) quer estimular os jovens empreendedores a realizar investigação que corresponda às necessidades do mercado, para desenvolver a região, diz o director-geral.

12 de Agosto de 2015 às 10:00
Pedro Elias
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João Mateus, director-geral do PCTA, é também um empreendedor, com um projecto para estimular a criação de riqueza na região.

Qual é o objectivo do PCTA?

O principal objectivo é estimular a competitividade da região. Estimulamos o empreendedorismo, para fazer com que pessoas qualificadas fiquem na região. Em paralelo, captamos investimento. Por outro lado, um grande objectivo é conseguir aproximar as empresas entre elas e promover a transferência de tecnologia. Queremos investigação aplicada às necessidades do mercado.

Quais são as vantagens de Évora para as empresas?

Uma é a localização, a proximidade com Lisboa e Espanha. A segunda é ter bons recursos humanos e a possibilidade de recrutar facilmente. Tem uma qualidade de vida interessante, boa gastronomia, gente simpática. E por último, os fundos comunitários que existem na região.

O que tem que fazer uma start-up que queira instalar-se aqui?

É um processo muito fácil. Primeiro tentamos perceber qual o objectivo. Aparece de tudo um pouco, desde algumas pessoas que têm apenas uma ideia e vêm tentar perceber se faz sentido, às que chegam aqui já quase "chave na mão". Se fizer sentido podemos acarinhar, construir modelos de negócios, fazer parcerias.

Estas empresas ficam no parque quando começam a ter sucesso?

É preciso por aí um asterisco porque nem sempre estamos fisicamente juntos. Todas continuam a manter um elo ao PCTA. Já existiram algumas que fruto do seu crescimento tiveram que mudar de instalações. Mas isso é um bom problema.

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