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A expressão surge várias vezes ao longo da visita pela fábrica da Bordallo Pinheiro, na zona industrial das Caldas da Rainha. Está em marcha uma "Nova Bordallo".
Os trabalhos começam já este ano e dependem, em parte, dos fundos comunitários do Portugal 2020. Há planos para ampliar as actuais instalações e trazer novos equipamentos, com menor consumo energético. E ainda para criar um "showroom" onde possam ser mostradas aos clientes algumas das mil peças que constituem o catálogo da unidade.
No fundo, "deixar a tecnologia entrar" sem nunca se perder o "lado manual" e o "movimento" próprio das peças, explica Tiago Mendes, director de operações, ao Negócios.
No ano passado foram produzidas mais de um milhão de peças. "Infelizmente não fomos capazes de acompanhar a procura", lamenta o responsável. Daí que a "Nova Bordallo" seja um passo decisivo para atenuar essa lacuna.
O volume de negócios fixou-se acima dos cinco milhões de euros, quando em 2009 – ano em que o grupo Visabeira comprou a Bordallo Pinheiro por 300 mil euros e injectou de imediato 1,5 milhões na empresa – esse indicador tinha rondado os dois milhões de euros.
Os mercados externos e português andam taco-a-taco no peso das vendas. Brasil, Itália, França, Alemanha e Suécia afirmam-se no topo da lista dos maiores compradores. "Queremos internacionalizar cada vez mais a Bordallo Pinheiro", posiciona Elsa Rebelo, lembrando uma das vontades do fundador.
Para a directora artística, "a marca não estava a ser bem divulgada" e beneficia agora da rede da Visabeira pelo mundo. Tanto que, com frequência, há colaboradores do grupo no estrangeiro a fazerem visitas à fábrica para conhecer a história e o processo das faianças que terão de divulgar além-fronteiras.
"As pessoas viveram um momento difícil e sabem que o mercado está mais competitivo", explica Tiago Mendes. É notória essa consciência entre os funcionários.
"Já passámos uma fase pior. Agora, graças a Deus, penso que está a correr bem", conta Emília Casadinho, que dedica oito horas a ornamentar uma peça chamada "Enxame", da artista Martha Medeiros. Pequenas abelhas à volta de um jarro. Há 29 anos que Emília anda por estes pavilhões. Despediu-se do antigo trabalho para ir atrás de um sonho.
Os trabalhos começam já este ano e dependem, em parte, dos fundos comunitários do Portugal 2020. Há planos para ampliar as actuais instalações e trazer novos equipamentos, com menor consumo energético. E ainda para criar um "showroom" onde possam ser mostradas aos clientes algumas das mil peças que constituem o catálogo da unidade.
No fundo, "deixar a tecnologia entrar" sem nunca se perder o "lado manual" e o "movimento" próprio das peças, explica Tiago Mendes, director de operações, ao Negócios.
No ano passado foram produzidas mais de um milhão de peças. "Infelizmente não fomos capazes de acompanhar a procura", lamenta o responsável. Daí que a "Nova Bordallo" seja um passo decisivo para atenuar essa lacuna.
O volume de negócios fixou-se acima dos cinco milhões de euros, quando em 2009 – ano em que o grupo Visabeira comprou a Bordallo Pinheiro por 300 mil euros e injectou de imediato 1,5 milhões na empresa – esse indicador tinha rondado os dois milhões de euros.
Os mercados externos e português andam taco-a-taco no peso das vendas. Brasil, Itália, França, Alemanha e Suécia afirmam-se no topo da lista dos maiores compradores. "Queremos internacionalizar cada vez mais a Bordallo Pinheiro", posiciona Elsa Rebelo, lembrando uma das vontades do fundador.
Para a directora artística, "a marca não estava a ser bem divulgada" e beneficia agora da rede da Visabeira pelo mundo. Tanto que, com frequência, há colaboradores do grupo no estrangeiro a fazerem visitas à fábrica para conhecer a história e o processo das faianças que terão de divulgar além-fronteiras.
"As pessoas viveram um momento difícil e sabem que o mercado está mais competitivo", explica Tiago Mendes. É notória essa consciência entre os funcionários.
"Já passámos uma fase pior. Agora, graças a Deus, penso que está a correr bem", conta Emília Casadinho, que dedica oito horas a ornamentar uma peça chamada "Enxame", da artista Martha Medeiros. Pequenas abelhas à volta de um jarro. Há 29 anos que Emília anda por estes pavilhões. Despediu-se do antigo trabalho para ir atrás de um sonho.
As pessoas viveram um momento difícil e sabem que
o mercado está mais competitivo. Tiago mendes
Director de operações da Bordallo Pinheiro
o mercado está mais competitivo. Tiago mendes
Director de operações da Bordallo Pinheiro