O número de pessoas empregadas em empresas aveirenses caiu 3,4% em 2013, enquanto na média nacional ele recuou 1,2%, mostram os dados da Informa D&B. As exportações também cresceram mais lentamente que o resto do País, com o concelho muito dependente de uma só empresa para exportar.

Sozinha, a Renault Cacia exporta mais do que as restantes nove empresas de Aveiro que mais vendem ao exterior, representando 40% das exportações do concelho.  Contudo, o seu contributo para o excedente comercial da região não é muito significativo. A empresa automóvel exportava há dois anos 277 milhões de euros, tendo importado 205 milhões. O que dá uma ajuda de 72 milhões de euros ao saldo comercial do concelho, que estava em 2013 nos 233 milhões.

Tal como já tínhamos concluído em relação à Guarda, um tecido produtivo muito fragmentado faz com que estas regiões sejam muito dependentes de um só grupo que aí esteja instalado. Em Aveiro, o destaque da Renault é claro, com cerca de mil trabalhadores e um volume de negócio de 279 milhões de euros.

Como consequência, a principal categoria de bens vendidos ao exterior são "máquinas e aparelhos" (261 milhões de euros), embora não muito longe de "material de transporte" (225 milhões). Nenhuma das outras categorias fica sequer perto dos valores dessas duas.  As duas rubricas com maior volume de exportações são também aquelas que mais importam. Aveiro comprou ao estrangeiro 177 milhões de euros em material de transporte e 118 milhões em máquinas e aparelhos.

Nos últimos cinco anos têm sido  mais empresas criadas do que destruídas. Em 2013, nasceram 286 grupos e morreram 125. Aveiro tinha nesse ano 2.362 empresas.

Se olharmos para os números do IEFP, Aveiro tem hoje 3.982 desempregados registados nos centros de emprego, a maioria dos quais  mulheres à procura de trabalho há menos de um ano.