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Linha de produção de uma empresa produtora de sacos de papel, em Santo Tirso.
. Pasta e papel
O setor das bioindústrias de base florestal tem um papel de destaque no panorama económico nacional. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o setor florestal e as indústrias associadas contribuem com mais de 5% do PIB nacional e representam aproximadamente 10% das exportações portuguesas.
No ano passado, o setor da pasta, papel e cartão atingiu um volume de exportações de 3.101 milhões de euros. Por sua vez, o valor das importações, nesse mesmo ano, foi de 1.455 milhões de euros. Isso significa que o setor da pasta, papel e cartão mantém um elevado saldo da balança comercial (ou seja, um maior volume de exportações em relação às importações), sendo o valor das exportações 2,13 vezes superior ao das importações.
Estes números sublinham a importância do setor não apenas como fonte de riqueza, mas também como um pilar estrutural para a balança comercial do país. Confirmam de forma consistente, que se trata de uma bioindústria estratégica para Portugal, um setor que exporta para mais de 130 países e cria riqueza e emprego para o país.?
Falta de madeira
O cluster da pasta e papel assegurou 55% das vendas deste setor ao exterior em 2022, mas o crescente défice de matéria-prima ameaça a sua sustentabilidade. Este défice tem aumentado, colocando em risco a continuidade da atividade e obrigando a importações de madeira no valor de centenas de milhões de euros, "que poderia ser produzida em Portugal e contribuir para a valorização da economia rural", como referia, em 26 de dezembro de 2023, um comunicado da Navigator, empresa produtora de pasta e papel.
Portugal é um dos principais produtores de pasta e papel na Europa, com uma indústria que combina tradição e inovação. Este setor é crucial para a economia nacional, contribuindo significativamente para as exportações e gerando emprego em várias regiões do país. A sustentabilidade é uma prioridade, com práticas de gestão florestal responsáveis, tecnologias avançadas de produção e um compromisso crescente com a economia circular e a redução da pegada ambiental.
Exportação exige produtos com critérios ambientais
A capacidade de oferecer soluções sustentáveis coloca o Grupo José Neves em posição privilegiada em mercados onde a responsabilidade ambiental é crucial na escolha do fornecedor.
A presença do Grupo José Neves tem crescido no mercado europeu, com maior evidência em países vizinhos, como Espanha e França, e focada na exportação de embalagens sustentáveis de marca própria e de alta qualidade, refere Regina Cardoso, diretora de Marketing e Comunicação do Grupo José Neves. Os produtos mais exportados são as embalagens de cartão, os papéis técnicos, as fitas adesivas personalizadas, as cantoneiras de cartão, o filme plástico de alta densidade e a gama de soluções ecológicas para embalagem.
A história do Grupo José Neves começou em 1983, em Guimarães, com a transformação e comercialização de papéis e fitas adesivas. Dez anos depois, a empresa investiu na produção de caixas de cartão canelado e mudou de instalações. Com o crescimento do negócio, foi criada a Distriseven, em 2001, para gerir a logística, seguida pela Sevenurb, dedicada à gestão dos ativos imobiliários da empresa. Em 2007, foi criada a Nevsta, uma nova empresa dedicada à transformação de papel. Em 2023, o grupo investiu numa nova unidade industrial para a produção de caixas, embalagens e cantoneiras de cartão.
Desafios e sustentabilidade
Os principais desafios que o Grupo José Neves enfrenta em termos de exportações são, sobretudo, a flutuação dos preços das matérias-primas, especialmente o papel e o cartão, que afeta os custos de produção. "A concorrência crescente de mercados globais também é um desafio, já que muitas empresas competem por uma fatia de mercado no setor de embalagens. Além disso, a complexidade dos processos logísticos internacionais e a adaptação a diferentes regulamentações e normas em cada país tornam as operações de exportação desafiadoras", considera Regina Cardoso.
O setor do papel e da pasta enfrenta, de uma forma particular, a necessidade de práticas e objetivos sustentáveis. Por isso, um dos projetos-chave do Grupo José Neves envolve a promoção da economia circular, com a integração de materiais reciclados no sistema produtivo e a implementação de tecnologias que reduzem o consumo de água e energia. Além disso, a utilização de matérias-primas provenientes de fontes certificadas FSC® e PEFC™ são outro ponto forte da estratégia de crescimento e internacionalização.
. Pasta e papel
O setor das bioindústrias de base florestal tem um papel de destaque no panorama económico nacional. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o setor florestal e as indústrias associadas contribuem com mais de 5% do PIB nacional e representam aproximadamente 10% das exportações portuguesas.
No ano passado, o setor da pasta, papel e cartão atingiu um volume de exportações de 3.101 milhões de euros. Por sua vez, o valor das importações, nesse mesmo ano, foi de 1.455 milhões de euros. Isso significa que o setor da pasta, papel e cartão mantém um elevado saldo da balança comercial (ou seja, um maior volume de exportações em relação às importações), sendo o valor das exportações 2,13 vezes superior ao das importações.
Estes números sublinham a importância do setor não apenas como fonte de riqueza, mas também como um pilar estrutural para a balança comercial do país. Confirmam de forma consistente, que se trata de uma bioindústria estratégica para Portugal, um setor que exporta para mais de 130 países e cria riqueza e emprego para o país.?
Falta de madeira
O cluster da pasta e papel assegurou 55% das vendas deste setor ao exterior em 2022, mas o crescente défice de matéria-prima ameaça a sua sustentabilidade. Este défice tem aumentado, colocando em risco a continuidade da atividade e obrigando a importações de madeira no valor de centenas de milhões de euros, "que poderia ser produzida em Portugal e contribuir para a valorização da economia rural", como referia, em 26 de dezembro de 2023, um comunicado da Navigator, empresa produtora de pasta e papel.
Portugal é um dos principais produtores de pasta e papel na Europa, com uma indústria que combina tradição e inovação. Este setor é crucial para a economia nacional, contribuindo significativamente para as exportações e gerando emprego em várias regiões do país. A sustentabilidade é uma prioridade, com práticas de gestão florestal responsáveis, tecnologias avançadas de produção e um compromisso crescente com a economia circular e a redução da pegada ambiental.
Exportação exige produtos com critérios ambientais
A capacidade de oferecer soluções sustentáveis coloca o Grupo José Neves em posição privilegiada em mercados onde a responsabilidade ambiental é crucial na escolha do fornecedor.
A presença do Grupo José Neves tem crescido no mercado europeu, com maior evidência em países vizinhos, como Espanha e França, e focada na exportação de embalagens sustentáveis de marca própria e de alta qualidade, refere Regina Cardoso, diretora de Marketing e Comunicação do Grupo José Neves. Os produtos mais exportados são as embalagens de cartão, os papéis técnicos, as fitas adesivas personalizadas, as cantoneiras de cartão, o filme plástico de alta densidade e a gama de soluções ecológicas para embalagem.
A história do Grupo José Neves começou em 1983, em Guimarães, com a transformação e comercialização de papéis e fitas adesivas. Dez anos depois, a empresa investiu na produção de caixas de cartão canelado e mudou de instalações. Com o crescimento do negócio, foi criada a Distriseven, em 2001, para gerir a logística, seguida pela Sevenurb, dedicada à gestão dos ativos imobiliários da empresa. Em 2007, foi criada a Nevsta, uma nova empresa dedicada à transformação de papel. Em 2023, o grupo investiu numa nova unidade industrial para a produção de caixas, embalagens e cantoneiras de cartão.
A complexidade dos processos logísticos internacionais e a adaptação a diferentes regulamentações e normas em cada país tornam as operações de exportação desafiadoras. Regina Cardoso
Diretora de Marketing e Comunicação do Grupo José Neves
Como refere Regina Cardoso, as principais vantagens competitivas do Grupo José Neves assentam "na integração articulada de diversos serviços, nomeadamente a inovação contínua, capacidade de personalização e soluções à medida, gestão de stocks de segurança, procura de novas soluções, aposta constante em materiais provenientes de fontes certificadas, diversificação da gama e aconselhamento profissional de uma equipa de consultores técnicos especializados em embalagem." Diretora de Marketing e Comunicação do Grupo José Neves
Desafios e sustentabilidade
Os principais desafios que o Grupo José Neves enfrenta em termos de exportações são, sobretudo, a flutuação dos preços das matérias-primas, especialmente o papel e o cartão, que afeta os custos de produção. "A concorrência crescente de mercados globais também é um desafio, já que muitas empresas competem por uma fatia de mercado no setor de embalagens. Além disso, a complexidade dos processos logísticos internacionais e a adaptação a diferentes regulamentações e normas em cada país tornam as operações de exportação desafiadoras", considera Regina Cardoso.
O setor do papel e da pasta enfrenta, de uma forma particular, a necessidade de práticas e objetivos sustentáveis. Por isso, um dos projetos-chave do Grupo José Neves envolve a promoção da economia circular, com a integração de materiais reciclados no sistema produtivo e a implementação de tecnologias que reduzem o consumo de água e energia. Além disso, a utilização de matérias-primas provenientes de fontes certificadas FSC® e PEFC™ são outro ponto forte da estratégia de crescimento e internacionalização.