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José Maria Brandão de Brito, secretário de Estado adjunto e do Orçamento.
"Portugal vive hoje uma situação macroeconómica e financeira caracterizada por um tripé virtuoso de pleno emprego na economia, excedentes nos planos orçamental e externos e solidez do sistema financeiro em geral, e da banca em particular", afirmou José Maria Brandão, e Brito, secretário de Estado adjunto e do Orçamento, no Millennium Portugal Exportador, um evento organizado pela Fundação AIP em parceria com o Millennium BCP e com o apoio da AICEP Portugal Global, que contou ainda com o Negócios como media partner.
O secretário de Estado fez uma análise à evolução das exportações assinalando que passaram de 30% do PIB em 2010 para 48% em 2023, mas "convém frisar que, quando nos atemos ao peso da exportação de bens, o resultado é menos lisonjeiro, evoluindo de 21% para 28%, entre 2010 e 2023, enquanto no caso dos serviços, o salto foi de 10% para 20%". Referiu ainda que a "tendência de ganho de importância das exportações de bens esmoreceu aos primeiros sinais de recuperação da crise económica por volta de 2012", e o percurso seguinte ficou a dever-se à "explosão continuada do Turismo".
"A economia progrediu, mas não arrancou, deixando-nos num planalto intermédio de desenvolvimento, claramente abaixo da posição cimeira que almejamos", disse José Maria Brandão de Brito. Adiantou que "precisamos de maior produtividade para potenciar a competitividade, e com ela conquistar a prosperidade coletiva. Tudo isso já sabemos, o leitmotiv agora é execução".
2025 estável em Portugal
Acentuou ainda que, do ponto de vista do governo, os objetivos passam por apoiar as empresas a adquirir a escala, a melhorar o nível de dos capitais próprios e a elevar a qualidade de gestão, que poderão potenciar a produtividade, a inovação e a internacionalização.
Para Jose Maria Brandão de Brito, "a estratégia económica do governo, e que o OE de 2025 corporiza, assenta num conjunto articulado de reformas estruturais como a retenção e atração de talento que envolve a regulação da imigração, a desburocratização do Estado na relação com as empresas e com os cidadãos e nos processos internos da própria administração pública.