- Partilhar artigo
- ...
As estimativas para as exportações do setor têxtil português em 2024 rondam os 5,5 mil milhões de euros.
. Têxteis e Calçado
O setor têxtil e de calçado em Portugal é reconhecido pela sua qualidade e design inovador. Este setor combina técnicas tradicionais com tecnologia moderna para produzir vestuário, têxteis-lar e calçado de alta qualidade. A sustentabilidade e a responsabilidade social têm vindo a ganhar cada vez mais importância, com muitas empresas a adotar práticas ecológicas. Segundo dados de 2022, o setor teve um volume de negócios total de 13 mil milhões de euros, com exportações de 8 mil milhões de euros, e conta com 8 mil empresas e 140 mil trabalhadores.
Em 2023, Portugal exportou 5.753 milhões de euros, o que representou uma diminuição de 5,6% em relação a 2022, ano em que foi batido o recorde de exportações. Isso corresponde a uma quebra de 339 milhões de euros. Contribuíram significativamente para esse resultado a diminuição nas exportações de vestuário de malha (-8%, representando menos 198 milhões de euros) e nos têxteis-lar e outros artigos têxteis confecionados (-12%, menos 102 milhões de euros). Por outro lado, o vestuário em tecido registou uma recuperação significativa, com um aumento de 5%, o que equivale a um acréscimo de 53 milhões de euros. Espanha foi o destino que registou a maior quebra, tanto em valor como em quantidade, seguida pelos mercados de Itália, França, Alemanha, Países Baixos, EUA e Reino Unido, que também contribuíram negativamente para o desempenho das exportações portuguesas. Segundo as estimativas da ATP (Associação Têxtil e do Vestuário), as exportações do setor têxtil português em 2024 não deverão ultrapassar os 5,5 mil milhões de euros, o que representa uma diminuição de 3,5% em relação aos 5,7 mil milhões registados em 2023.
Queda no calçado
As exportações portuguesas de calçado recuaram 11,3% em quantidade e 8,2% em valor em 2023, face ao ano recorde de 2022, com 66 milhões de pares de calçado vendidos por 1.839 milhões de euros. Segundo a Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS), "o abrandamento económico internacional, em particular em mercados de grande relevância, como a Alemanha, a França ou os EUA, penalizou fortemente o setor do calçado no plano externo".
Calçado de segurança atrai marcas internacionais
Em 2005, criou a marca Toworkfor, que foi provavelmente o primeiro sapato de segurança desportivo, com um look trendy para a época, e que hoje representa cerca de 50% da faturação.
A AMF Safety Shoes está no mercado de calçado de segurança há 25 anos e, por isso, acompanha "em primeira mão a evolução deste setor", como diz Albano Fernandes, fundador e CEO da empresa. As crescentes necessidades de segurança, conforto e inovação tecnológica nesta categoria de produto, a que se alia um consumidor mais informado sobre os riscos e sobre como se proteger, geraram um aumento constante na procura por este tipo de produto.
No entanto, segundo Albano Fernandes, este desempenho do mercado, "que muitas vezes passa despercebido, está a tornar-se atrativo para marcas de renome internacional, pois existe um consumo mais recorrente em comparação com outras áreas, como a moda ou o desporto".
A AMF Safety Shoes conta atualmente com cerca de 210 trabalhadores, dos quais 80% estão na componente fabril e logística. Em 2023, a empresa faturou 19,5 milhões de euros e prevê um crescimento para 21 milhões de euros em 2024, com as exportações a representarem 80%. A sede encontra-se em Guimarães, onde está localizada toda a sua operação fabril. A empresa está a investir numa nova operação em Lousada, dedicada à logística, com cerca de 6 mil metros quadrados. Em Vila do Conde, a AMF Safety Shoes tem uma unidade fabril da empresa ALOFT, especializada na produção de solas para calçado técnico e que integra o Grupo AMF. Um dos marcos mais importantes na evolução da AMF Safety Shoes foi, em 2005, a criação da marca própria Toworkfor, que foi "provavelmente o primeiro sapato de segurança desportivo com um look trendy para a época, o que nos fez ganhar reconhecimento instantâneo dentro do setor", explica Albano Fernandes."
Hoje, a marca própria Toworkfor representa cerca de 50% da faturação total da AMF Safety Shoes. Outras inovações incluem a criação de uma coleção com uma sola desenvolvida em parceria com a Michelin e a coleção Infinity, que possui uma tecnologia de produção inovadora e patenteada, a tecnologia 3D Bonding, ganhou um IF Design Award.
. Têxteis e Calçado
O setor têxtil e de calçado em Portugal é reconhecido pela sua qualidade e design inovador. Este setor combina técnicas tradicionais com tecnologia moderna para produzir vestuário, têxteis-lar e calçado de alta qualidade. A sustentabilidade e a responsabilidade social têm vindo a ganhar cada vez mais importância, com muitas empresas a adotar práticas ecológicas. Segundo dados de 2022, o setor teve um volume de negócios total de 13 mil milhões de euros, com exportações de 8 mil milhões de euros, e conta com 8 mil empresas e 140 mil trabalhadores.
Em 2023, Portugal exportou 5.753 milhões de euros, o que representou uma diminuição de 5,6% em relação a 2022, ano em que foi batido o recorde de exportações. Isso corresponde a uma quebra de 339 milhões de euros. Contribuíram significativamente para esse resultado a diminuição nas exportações de vestuário de malha (-8%, representando menos 198 milhões de euros) e nos têxteis-lar e outros artigos têxteis confecionados (-12%, menos 102 milhões de euros). Por outro lado, o vestuário em tecido registou uma recuperação significativa, com um aumento de 5%, o que equivale a um acréscimo de 53 milhões de euros. Espanha foi o destino que registou a maior quebra, tanto em valor como em quantidade, seguida pelos mercados de Itália, França, Alemanha, Países Baixos, EUA e Reino Unido, que também contribuíram negativamente para o desempenho das exportações portuguesas. Segundo as estimativas da ATP (Associação Têxtil e do Vestuário), as exportações do setor têxtil português em 2024 não deverão ultrapassar os 5,5 mil milhões de euros, o que representa uma diminuição de 3,5% em relação aos 5,7 mil milhões registados em 2023.
Queda no calçado
As exportações portuguesas de calçado recuaram 11,3% em quantidade e 8,2% em valor em 2023, face ao ano recorde de 2022, com 66 milhões de pares de calçado vendidos por 1.839 milhões de euros. Segundo a Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS), "o abrandamento económico internacional, em particular em mercados de grande relevância, como a Alemanha, a França ou os EUA, penalizou fortemente o setor do calçado no plano externo".
Calçado de segurança atrai marcas internacionais
Em 2005, criou a marca Toworkfor, que foi provavelmente o primeiro sapato de segurança desportivo, com um look trendy para a época, e que hoje representa cerca de 50% da faturação.
Albano Fernandes, fundador e CEO da AMF Safety Shoes
A AMF Safety Shoes está no mercado de calçado de segurança há 25 anos e, por isso, acompanha "em primeira mão a evolução deste setor", como diz Albano Fernandes, fundador e CEO da empresa. As crescentes necessidades de segurança, conforto e inovação tecnológica nesta categoria de produto, a que se alia um consumidor mais informado sobre os riscos e sobre como se proteger, geraram um aumento constante na procura por este tipo de produto.
No entanto, segundo Albano Fernandes, este desempenho do mercado, "que muitas vezes passa despercebido, está a tornar-se atrativo para marcas de renome internacional, pois existe um consumo mais recorrente em comparação com outras áreas, como a moda ou o desporto".
A AMF Safety Shoes conta atualmente com cerca de 210 trabalhadores, dos quais 80% estão na componente fabril e logística. Em 2023, a empresa faturou 19,5 milhões de euros e prevê um crescimento para 21 milhões de euros em 2024, com as exportações a representarem 80%. A sede encontra-se em Guimarães, onde está localizada toda a sua operação fabril. A empresa está a investir numa nova operação em Lousada, dedicada à logística, com cerca de 6 mil metros quadrados. Em Vila do Conde, a AMF Safety Shoes tem uma unidade fabril da empresa ALOFT, especializada na produção de solas para calçado técnico e que integra o Grupo AMF. Um dos marcos mais importantes na evolução da AMF Safety Shoes foi, em 2005, a criação da marca própria Toworkfor, que foi "provavelmente o primeiro sapato de segurança desportivo com um look trendy para a época, o que nos fez ganhar reconhecimento instantâneo dentro do setor", explica Albano Fernandes."
Hoje, a marca própria Toworkfor representa cerca de 50% da faturação total da AMF Safety Shoes. Outras inovações incluem a criação de uma coleção com uma sola desenvolvida em parceria com a Michelin e a coleção Infinity, que possui uma tecnologia de produção inovadora e patenteada, a tecnologia 3D Bonding, ganhou um IF Design Award.