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"Entre 2008 e 2017, o Banco concedeu mais de 35 mil milhões de euros de crédito a empresas, e a quota de mercado de produção de crédito a empresas tem-se mantido muito dinâmica, ascendendo a mais de 20% em 2017" refere Pedro Castro e Almeida, administrador executivo do Banco Santander Totta. O gestor adianta ainda que "no mundo em que vivemos actualmente, ser digital é um requisito quase obrigatório".
Quais são os principais temas que, na sua opinião, deveriam fazer parte da agenda de competitividade das empresas portuguesas?
Hoje em dia, para uma empresa ser competitiva tem de ser inovadora. Este é um fator decisivo para um negócio se diferenciar dos restantes. Não chega sermos bons no que fazemos, temos de ser os melhores. E aliada à inovação está também a digitalização. No mundo em que vivemos atualmente, ser digital é um requisito quase obrigatório. No Santander fizemos recentemente uma parceria com a Upplication, para permitir aos nossos Clientes criar uma app personalizada dos seus negócios, a um custo reduzido e com todo o know-how de uma equipa especializada nesta matéria.
Um dos objectivos da Box Santander Advance Empresas é ser um espaço de encontro com as empresas e as universidades. Considera que, pelas experiências anteriores, pode ser uma forma da partilha de práticas, ideias e conhecimentos entre estas instituições?
Temos um feedback muito positivo das edições anteriores. Tivemos a preocupação de definir um programa abrangente, que reunisse representantes dos três intervenientes (Banco, Empresas e Universidades), que partilhassem as suas ideias e experiências, adaptadas à respetiva região. A diversidade e a complementaridade são sempre uma mais-valia neste tipo de eventos, em especial para as empresas, que saem daqui mais enriquecidas, com novas visões e perspetivas para os seus negócios.
Um dos temas chave é o financiamento bancário. Estão superadas as principais dificuldades no acesso ao crédito por parte das empresas?
O Santander tem como missão contribuir para o desenvolvimento das pessoas e das empresas, pelo que nunca deixou de conceder crédito. Obviamente que analisamos a viabilidade da empresa e os seus indicadores. Mas os números mostram o apoio que o Santander dado a este segmento. Entre 2008 e 2017, o Banco concedeu mais de 35 mil milhões de euros de crédito a empresas, e a quota de mercado de produção de crédito a empresas tem-se mantido muito dinâmica, ascendendo a mais de 20% em 2017. Nas linhas de crédito protocolado também temos estado em destaque, assumindo a liderança no conjunto das últimas 8 Linhas PME, em operações contratadas.
Outro dos temas relevantes hoje é a transformação digital que afecta todos os sectores. Considera que este tema é uma preocupação dos empresários e gestores em Portugal? A banca pode ser um exemplo do impacto do digital e da capacidade de resposta?
Certamente. Com a transformação digital que estamos a assistir, pelo aparecimento de novas ideias, novos players no mercado e outras exigências dos Clientes, é fundamental que os empresários e gestores se adaptem a esta nova realidade. Só assim poderão tirar vantagens em matéria de rentabilidade e de satisfação dos Clientes.
A Banca já está a ter um papel decisivo nesse processo de transformação. O Santander tem vindo a trabalhar nesse sentido, para disponibilizar aos Clientes novas funcionalidades tecnológicas, melhor adaptadas às suas necessidades, e no sentido de ser um Banco cada vez mais Simples, Próximo e Justo. Como queremos estar junto dos nossos Clientes quando e onde estes quiserem, a transformação digital tornou-se um dos pilares fundamentais da nossa estratégia, porque para um conjunto cada vez mais vasto de Clientes este é, cada vez mais, o meio privilegiado de interação com o Banco, para a execução das operações do dia-a-dia, para a gestão das poupanças, ou para temas relacionados com crédito.
Em Portugal os atrasos dos pagamentos das empresas são dos maiores na Europa. Qual é a importância de se pagar a horas?
Ter uma boa tesouraria é essencial para qualquer empresa. Este é um dos principais problemas que temos em Portugal com impacto grande para as empresas, para a economia e para a sociedade. Só cerca de 20% das empresas pagam dentro do prazo, o que representa metade da média europeia. Há uma questão cultural subjacente a este problema, sendo necessário um esforço de todos os agentes, a começar pelo Estado.
Quais são os principais temas que, na sua opinião, deveriam fazer parte da agenda de competitividade das empresas portuguesas?
Hoje em dia, para uma empresa ser competitiva tem de ser inovadora. Este é um fator decisivo para um negócio se diferenciar dos restantes. Não chega sermos bons no que fazemos, temos de ser os melhores. E aliada à inovação está também a digitalização. No mundo em que vivemos atualmente, ser digital é um requisito quase obrigatório. No Santander fizemos recentemente uma parceria com a Upplication, para permitir aos nossos Clientes criar uma app personalizada dos seus negócios, a um custo reduzido e com todo o know-how de uma equipa especializada nesta matéria.
Um dos objectivos da Box Santander Advance Empresas é ser um espaço de encontro com as empresas e as universidades. Considera que, pelas experiências anteriores, pode ser uma forma da partilha de práticas, ideias e conhecimentos entre estas instituições?
Temos um feedback muito positivo das edições anteriores. Tivemos a preocupação de definir um programa abrangente, que reunisse representantes dos três intervenientes (Banco, Empresas e Universidades), que partilhassem as suas ideias e experiências, adaptadas à respetiva região. A diversidade e a complementaridade são sempre uma mais-valia neste tipo de eventos, em especial para as empresas, que saem daqui mais enriquecidas, com novas visões e perspetivas para os seus negócios.
"A diversidade e a complementaridade são sempre uma mais-valia neste tipo de eventos, em especial para as empresas, que saem daqui mais enriquecidas, com novas visões e perspetivas para os seus negócios."
Um dos temas chave é o financiamento bancário. Estão superadas as principais dificuldades no acesso ao crédito por parte das empresas?
O Santander tem como missão contribuir para o desenvolvimento das pessoas e das empresas, pelo que nunca deixou de conceder crédito. Obviamente que analisamos a viabilidade da empresa e os seus indicadores. Mas os números mostram o apoio que o Santander dado a este segmento. Entre 2008 e 2017, o Banco concedeu mais de 35 mil milhões de euros de crédito a empresas, e a quota de mercado de produção de crédito a empresas tem-se mantido muito dinâmica, ascendendo a mais de 20% em 2017. Nas linhas de crédito protocolado também temos estado em destaque, assumindo a liderança no conjunto das últimas 8 Linhas PME, em operações contratadas.
Outro dos temas relevantes hoje é a transformação digital que afecta todos os sectores. Considera que este tema é uma preocupação dos empresários e gestores em Portugal? A banca pode ser um exemplo do impacto do digital e da capacidade de resposta?
Certamente. Com a transformação digital que estamos a assistir, pelo aparecimento de novas ideias, novos players no mercado e outras exigências dos Clientes, é fundamental que os empresários e gestores se adaptem a esta nova realidade. Só assim poderão tirar vantagens em matéria de rentabilidade e de satisfação dos Clientes.
A Banca já está a ter um papel decisivo nesse processo de transformação. O Santander tem vindo a trabalhar nesse sentido, para disponibilizar aos Clientes novas funcionalidades tecnológicas, melhor adaptadas às suas necessidades, e no sentido de ser um Banco cada vez mais Simples, Próximo e Justo. Como queremos estar junto dos nossos Clientes quando e onde estes quiserem, a transformação digital tornou-se um dos pilares fundamentais da nossa estratégia, porque para um conjunto cada vez mais vasto de Clientes este é, cada vez mais, o meio privilegiado de interação com o Banco, para a execução das operações do dia-a-dia, para a gestão das poupanças, ou para temas relacionados com crédito.
Em Portugal os atrasos dos pagamentos das empresas são dos maiores na Europa. Qual é a importância de se pagar a horas?
Ter uma boa tesouraria é essencial para qualquer empresa. Este é um dos principais problemas que temos em Portugal com impacto grande para as empresas, para a economia e para a sociedade. Só cerca de 20% das empresas pagam dentro do prazo, o que representa metade da média europeia. Há uma questão cultural subjacente a este problema, sendo necessário um esforço de todos os agentes, a começar pelo Estado.