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A Somema posiciona-se "no mercado de forma a produzir peças cada vez mais sofisticadas, e temos contratos que nos exigem desenvolvimento, inovação, pois para se ser competitivo tem de se trabalhar com zero defeitos", diz Fernando Vicente, presidente da Somema. Adianta que o "molde é fundamental para obter um bom produto, mas hoje há outras formas de fazer esse produto".
Exporta a totalidade da produção, que se dirige, entre 95 a 98%, para indústria automóvel, "que tem um nível tecnológico muito elevado, tem muitos produtos sempre a sair". O restante negócio provém do sector farmacêutico, que "é um nicho de mercado que exige grande especialização mas com uma quota mundial pequena, ao contrário da indústria automóvel, onde a indústria portuguesa de moldes se posicionou", contou Fernando Vicente.
A Somema trabalha com a China. "Quando o cliente nos pede um molde low cost e só quer pagar esse valor. Temos quatro parceiros na China e de acordo com o nosso cliente subcontratamos na China e fazemos a verificação dos moldes em Portugal" confessa o gestor.
Fábrica com 60 anos
A primeira fábrica, da então Sociedade Metalúrgica Marinhense, nasceu em 1958, criada por cinco empresários, mas, em 2000, três filhos de um dos fundadores adquiriram a totalidade da empresa. A empresa é constituída por três fábricas, duas de moldes, situadas na Marinha Grande e em Alcobaça para moldes maiores, e uma de plásticos, também em Alcobaça, porque não conseguiu encontrar terreno industrial na Marinha Grande.
"A injecção dos plásticos surgiu porque os nossos clientes sentiram que podíamos dar mais e com qualidade", refere Fernando Vicente. Acrescenta que "temos qualidade e preço na injecção e assim os clientes poupam um transporte e têm o fornecedor do molde próximo da injecção. Por exemplos os fornecedores Tier 1 apreciam esta organização. Cada vez nos fazem mais desafios mas querem pagar menos".
Uma das suas principais preocupações é a falta de mão-de-obra, sugerindo que se devia recorrer à emigração. Nos recursos humanos existe ainda carência de pessoas qualificadas. Diz que tem 125 pessoas nas três empresas "mas se fossem todas qualificadas só precisava de 100". Com os fundos de investimento a investir em empresas de moldes e plásticos "fazem-se aquisições de pessoas qualificadas por valores milionários, e deviam fazer mais formação e desenvolver o seu pessoal internamente. O que resolvia 80% dos problemas...". Mas Fernando Vicente considera que estes fundos têm sido importantes como "solução para os problemas de sucessão nas empresa e para alavancar algumas empresas nacionais e internacionais".
Exporta a totalidade da produção, que se dirige, entre 95 a 98%, para indústria automóvel, "que tem um nível tecnológico muito elevado, tem muitos produtos sempre a sair". O restante negócio provém do sector farmacêutico, que "é um nicho de mercado que exige grande especialização mas com uma quota mundial pequena, ao contrário da indústria automóvel, onde a indústria portuguesa de moldes se posicionou", contou Fernando Vicente.
A injecção dos plásticos surgiu porque os nossos clientes sentiram que podíamos dar mais e com qualidade. Fernando Vicente
Presidente da Somema
Presidente da Somema
A Somema trabalha com a China. "Quando o cliente nos pede um molde low cost e só quer pagar esse valor. Temos quatro parceiros na China e de acordo com o nosso cliente subcontratamos na China e fazemos a verificação dos moldes em Portugal" confessa o gestor.
Fábrica com 60 anos
A primeira fábrica, da então Sociedade Metalúrgica Marinhense, nasceu em 1958, criada por cinco empresários, mas, em 2000, três filhos de um dos fundadores adquiriram a totalidade da empresa. A empresa é constituída por três fábricas, duas de moldes, situadas na Marinha Grande e em Alcobaça para moldes maiores, e uma de plásticos, também em Alcobaça, porque não conseguiu encontrar terreno industrial na Marinha Grande.
"A injecção dos plásticos surgiu porque os nossos clientes sentiram que podíamos dar mais e com qualidade", refere Fernando Vicente. Acrescenta que "temos qualidade e preço na injecção e assim os clientes poupam um transporte e têm o fornecedor do molde próximo da injecção. Por exemplos os fornecedores Tier 1 apreciam esta organização. Cada vez nos fazem mais desafios mas querem pagar menos".
Uma das suas principais preocupações é a falta de mão-de-obra, sugerindo que se devia recorrer à emigração. Nos recursos humanos existe ainda carência de pessoas qualificadas. Diz que tem 125 pessoas nas três empresas "mas se fossem todas qualificadas só precisava de 100". Com os fundos de investimento a investir em empresas de moldes e plásticos "fazem-se aquisições de pessoas qualificadas por valores milionários, e deviam fazer mais formação e desenvolver o seu pessoal internamente. O que resolvia 80% dos problemas...". Mas Fernando Vicente considera que estes fundos têm sido importantes como "solução para os problemas de sucessão nas empresa e para alavancar algumas empresas nacionais e internacionais".