Notícia
Taxa implícita no crédito à habitação sobe pelo sétimo mês consecutivo
Também o encargo mensal das famílias com a casa subiu, pela primeira vez em dez meses, para os 259 euros, de acordo com os dados divulgados pelo INE.
A taxa implícita nos créditos à habitação voltou a aumentar em Março. Agravou-se, ainda que muito ligeiramente, pelo sétimo mês consecutivo, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, 23 de Abril, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Também o encargo mensal suportado pelas famílias com a casa sofreu um aumento, de um euro, para os 259 euros. Este aumento acontece depois de nove meses consecutivos em que os encargos das famílias com a casa se mantiveram inalterados em 258 euros.
Segundo o INE, a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se, em Março, em 1,445% (contra os 1,432% no mês anterior).
Nos contratos para aquisição de habitação, a taxa de juro fixou-se em 1,459%, tendo aumentado 1,2 pontos-base face à taxa observada em Fevereiro. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita situou-se em 3,139%, correspondendo a um acréscimo de 3,6 pontos-base em comparação com o mês anterior. Nos contratos relativos a aquisição de habitação celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita foi 3,123% aumentando 5 pontos-base face ao mês anterior.
Já o valor médio da prestação vencida para a totalidade dos contratos em vigor foi, em Março, 259 euros (258 euros em fevereiro). O valor médio da prestação, para o conjunto dos contratos de crédito à habitação celebrados nos últimos três meses, fixou-se nos 327 euros, inferior em sete euros ao valor observado no mês anterior. Nos contratos com destino a aquisição de habitação, o valor médio da prestação vencida manteve-se, em Março, em 267 euros. Para este destino de financiamento, e nos contratos celebrados nos últimos três meses, a prestação média vencida foi inferior em cinco euros à registada no mês anterior, fixando-se, em Março, em 342 euros.