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Juros da dívida prolongam queda depois de ultrapassado o efeito da crise política

Os investidores continuam a mostrar agrado com a opção presidencial de manter o Governo em funções, com os juros da dívida portuguesa a recuarem entre 1,6 e 5,8 pontos base nas principais maturidades, reforçando o fim do efeito da crise política, aquando da demissão de Vítor Gaspar e Paulo Portas.

23 de Julho de 2013 às 09:20
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Os juros da dívida portuguesa estão esta terça-feira, 23 de Julho, a prolongar as quedas registadas ontem, registando um alívio em todos os prazos e atingido mínimos de 19 de Junho, duas semanas antes da crise política ter eclodido.

 

O afastamento do cenário de eleições antecipadas continua assim a ter um forte impacto no mercado da dívida, mesmo com a falta de acordo quanto a um compromisso de salvação nacional.

 

A “yield” das obrigações do Tesouro a 10 anos recua 3,2 pontos base para 6,357%, naquela que é a quarta sessão em queda, que afasta os juros cada vez mais dos 8% atingidos após a demissão de Paulo Portas, e reforça o valor da “yield” abaixo daquele que se registou no fecho da sessão em que Vítor Gaspar se demitiu, quando esta estava nos 6,394%.

 

Nas obrigações com maturidade de cinco anos os juros recuam 1,6 pontos base para 5,831%. No prazo a dois a queda é mais intensa, de 5,8 pontos base.

 

O aparente fim da crise política em Portugal está também a contribuir para aliviar os juros dos restantes países periféricos europeus. Os juros da dívida espanhola a 10 anos recuam 0,9 pontos base para 4,6% e em Itália a queda na mesma maturidade é de 1,6 pontos base, para 4,296%.

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