A emissão de dívida a 10 e 30 anos de Portugal atraiu a procura "de mais de 590 investidores", revelou a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) no relatório final. Isto numa operação que, diz o instituto liderado por Cristina Casalinho, foi de "elevada qualidade".

"Portugal viu uma boa janela para entrar no mercado com uma reduzida competição do lado da oferta, beneficiando de um tom construtivo e da procura dos investidores", releva o IGCP no comunicado em que apresenta os resultados finais da operação. O objectivo terá, então, sido alcançado, já que "a alocação foi de elevada qualidade, em termos de tipos de investidores e diversidade de geografias, nomeadamente fundos de pensões e seguradoras".

O instituto liderado por Cristina Casalinho revela ainda que a procura pelas obrigações do Tesouro a 10 anos ascendeu a oito mil milhões de euros, superando, assim, a oferta de 3,5 mil milhões em 2,29 vezes.

Já na linha a 30 anos, a procura foi ainda mais elevada. Totalizou seis mil milhões de euros, cobrindo em 3 vezes a oferta de dois mil milhões.