Notícia
Portugal volta à principal montra de dívida mundial a partir de novembro
Portugal regressa ao FTSE World Government Bond Index, o principal índice de títulos de dívida soberana do mundo com "ratings" de nível A, a partir de novembro deste ano.
Mais de dez anos depois, Portugal vai voltar a fazer parte do FTSE World Government Bond Index, o principal índice de títulos de dívida soberana do mundo com "ratings" de nível A.
"Portugal será integrado no índice após o seu mercado de dívida com taxa fixa em moeda local ter cumprido os três critérios necessários: dimensão de mercado, "rating" e um nível de 2 em termos de acessibilidade ao mercado", indica o London Stock Exchange Group, num comunicado divulgado após o fecho de Wall Street.
Portugal terá um peso de 0,61% no índice FTSE WGBI, com base numa ponderação pelo valor de mercado, acrescenta.
Um dos critérios tido em conta na categoria de dimensão do mercado é, por exemplo, que o país em causa tenha pelo menos um total de 40 mil milhões de euros em "stock" de dívida. Quando este valor cai para menos de metade do nível de entrada, deixa de cumprir o critério.
Já no que diz respeito ao "rating", tem de garantir uma classificação mínima de A- pela S&P e de A3 pela Moody's. A S&P foi, no início de março, a última das quatro grandes agências a colocar Portugal no restrito clube do A.
A inclusão no índice será efetiva a partir de novembro de 2024.
A entrada de Portugal nesta lista, de referência a nível mundial, é positiva para o país, uma vez que aumenta a sua capacidade de obter financiamento.
"Portugal será integrado no índice após o seu mercado de dívida com taxa fixa em moeda local ter cumprido os três critérios necessários: dimensão de mercado, "rating" e um nível de 2 em termos de acessibilidade ao mercado", indica o London Stock Exchange Group, num comunicado divulgado após o fecho de Wall Street.
Um dos critérios tido em conta na categoria de dimensão do mercado é, por exemplo, que o país em causa tenha pelo menos um total de 40 mil milhões de euros em "stock" de dívida. Quando este valor cai para menos de metade do nível de entrada, deixa de cumprir o critério.
Já no que diz respeito ao "rating", tem de garantir uma classificação mínima de A- pela S&P e de A3 pela Moody's. A S&P foi, no início de março, a última das quatro grandes agências a colocar Portugal no restrito clube do A.
A inclusão no índice será efetiva a partir de novembro de 2024.
A entrada de Portugal nesta lista, de referência a nível mundial, é positiva para o país, uma vez que aumenta a sua capacidade de obter financiamento.