Notícia
Novo Banco quer trazer dívida cotada em Dublin para Lisboa. E dispensar "rating" da DBRS
O banco liderado por Mark Bourke convocou uma assembleia geral de obrigacionistas para dia 6 de outubro.
Enquanto trabalha numa potencial oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), o Novo Banco está a fazer uma aproximação à bolsa de Lisboa, mas no segmento obrigacionista. A instituição financeira liderada por Mark Bourke quer transferir para a Euronext Lisbon uma linha de obrigações hipotecárias que tem admitida à negociação em Dublin.
O Novo Banco convocou, para 6 de outubro às 10:00 horas, uma assembleia geral de obrigacionistas. O primeiro ponto da ordem de trabalhos será "deliberar sobre a modificação da plataforma de negociação onde as Obrigações Hipotecárias estão admitidas à negociação, da Euronext Dublin para a Euronext Lisboa", pode ler-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O banco tem recorrido ao mercado obrigacionista para se financiar, tendo em maio realizado a primeira emissão de títulos desde o fecho do plano de reestruturação. Na altura, o forte apetite dos investidores levou a uma revisão em alta do montante a colocar.
Em entrevista ao Negócios no final de julho, o CEO Mark Bourke adiantou que há casas de investimento que investiram nas obrigações e podem estar também a olhar para um IPO, como é o caso da Fidelity e da Wellington. Ainda assim, considerou na altura que "não é um bom momento porque o mercado de IPO ainda não abriu", atirando a operação para, pelo menos, o próximo ano.
Além da transferência desta dívida de Dublin para Lisboa, o Novo Banco vai também pedir aos obrigacionistas que votem "a exclusão da DBRS como agência de notação de risco de crédito" para as obrigações hipotecárias emitidas no contexto do programa Conditional Pass-Through Covered Bonds. Pretende igualmente modificar o mecanismo de extensão de maturidade dos títulos, remover a conta de reserva detida pelo emitente junto do Account Bank em benefício das Obrigações Hipotecárias e substitui-la por uma reserva de liquidez.
O Novo Banco convocou, para 6 de outubro às 10:00 horas, uma assembleia geral de obrigacionistas. O primeiro ponto da ordem de trabalhos será "deliberar sobre a modificação da plataforma de negociação onde as Obrigações Hipotecárias estão admitidas à negociação, da Euronext Dublin para a Euronext Lisboa", pode ler-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Em entrevista ao Negócios no final de julho, o CEO Mark Bourke adiantou que há casas de investimento que investiram nas obrigações e podem estar também a olhar para um IPO, como é o caso da Fidelity e da Wellington. Ainda assim, considerou na altura que "não é um bom momento porque o mercado de IPO ainda não abriu", atirando a operação para, pelo menos, o próximo ano.
Além da transferência desta dívida de Dublin para Lisboa, o Novo Banco vai também pedir aos obrigacionistas que votem "a exclusão da DBRS como agência de notação de risco de crédito" para as obrigações hipotecárias emitidas no contexto do programa Conditional Pass-Through Covered Bonds. Pretende igualmente modificar o mecanismo de extensão de maturidade dos títulos, remover a conta de reserva detida pelo emitente junto do Account Bank em benefício das Obrigações Hipotecárias e substitui-la por uma reserva de liquidez.