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Mota-Engil está no mercado para emitir até 60 milhões

A construtora vai emitir entre 50 milhões e 60 milhões em obrigações. A operação destina-se apenas a investidores profissionais, que podem subscrever em dinheiro ou trocar dívida.

João Miguel Rodrigues
27 de Novembro de 2023 às 07:33
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A Mota-Engil vai emitir entre 50 milhões e 60 milhões em obrigações, informou a construtora em comunicado à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM).

"A Mota-Engil informa sobre o lançamento de uma nova oferta de subscrição de obrigações escriturais e nominativas com um valor nominal unitário de 1.000 euros, um valor global mínimo de 50.000.000 euros e um valor global máximo de 60.000.000 euros, representativas do novo empréstimo obrigacionista 'Obrigações Ligadas a Sustentabilidade Mota-Engil 2023-2028' ("Obrigações Mota-Engil 2028"), pode ler-se no comunicado. 

A operação destina-se apenas a investidores profissionais, arranca esta segunda-feira e decorre até ao próximo dia 4 de dezembro. Cada título tem o valor nominal de 1.000 euros.

Além da subscrição em numerário, os investidores poderão obter os títulos desta linha através da troca de obrigações de outras duas, uma que vence em 2024 e outra que matura em 2026, sendo que no primeiro caso um rácio é de quatro títulos da linha "Obrigações Mota-Engil 2024" por cada novo título de dívida.

A linha "Obrigações Mota-Engil 2019/2024" conta com um valor unitário de 250 euros e global de quase 84 milhões de euros, pagando um cupão fixo anual de 4,375%.

Já no que diz respeito às obrigações que vencem daqui a três anos o rácio de troca é de dois títulos que maturam em 2026 por cada nova obrigação.

As "Obrigações Ligadas a Sustentabilidade Mota-Engil 2021-2026" vencem a 2 de dezembro de 2026 e pagam um cupão anual de 4,25%, sendo que cada título tem um valor facial de 500 euros e um montante nominal global de 131.999.500 euros, tendo sido colocado no mercado em dezembro de 2021.

As ordens de subscrição em "cash" terão primazia face à troca de dívida, sendo que no caso dos investidores que queiram entregar títulos antigos por obrigações que vencem em 2028, serão primeiro atendidos os "bondholders" com dívida que vence em 2024, e só depois os investidores com obrigações que maturam só daqui a três anos.

O encaixe financeiro desta colocação de dívida servirá à empresa liderada por Carlos Mota Santos para "financiar a sua atividade corrente e expansão internacional, bem como para prosseguir a sua estratégia de diversificação das fontes de financiamento e alongamento da maturidade da sua dívida, de forma a melhor alinhá-la com a geração de ‘cash flow’"

(Notícia corrigida às 7:58 horas, tendo-se retirado o valor de pagamento do cupão pela subscrição em numerário).

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