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Medina aplaude subida de "rating". "Todos ficam mais protegidos dos atuais juros altos"
O ministro das Finanças sublinhou o facto de Portugal estar agora no patamar A em todas as agências internacionais.
Fernando Medina congratulou-se, esta noite, com a melhoria da classificação da dívida soberana de Portugal, por parte da Standard & Poor’s, sublinhando que o país passou assim "a merecer notações de risco de patamares ‘A’ em todas as agências de ‘rating’ (S&P, Moody’s, Fitch, DBRS e Scope), o que acontece pela primeira vez em 13 anos".
"Este é o resultado das políticas adotadas nos últimos anos que, como a própria agência realça, garantiram o equilíbrio das contas públicas, uma descida significativa da dívida pública, contas externas positivas e capacidade acrescida de atração de investimento produtivo para o país", refere o ministro das Finanças em comunicado.
Medina aponta que "a estratégia económica dos últimos anos permitiu baixar a dívida pública e reforçar rendimentos, garantindo níveis de emprego em máximos históricos" e que Portugal se afirma como "um dos países com melhor desempenho económico e orçamental na Europa".
"O sucesso da estratégia económica nacional é comprovado pelas sucessivas subidas de ‘rating’ dos últimos meses por todas as agências, uma sequência que culmina agora na importante decisão da S&P. A agência não só colocou Portugal num dos patamares mais elevados de notação, como sinalizou que poderá em breve voltar a melhorar a sua avaliação. Bastará para isso que o país mantenha o rumo que temos seguido", sublinha.
O ministro refere ainda que "esta é uma decisão com impacto concreto para o Estado, para as nossas empresas e bancos e para as nossas famílias. Todos ficam mais protegidos dos atuais juros altos e suportarão custos de financiamento inferiores".
A decisão da agência S&P, recorda o Ministério das Finanças, surge depois de em 2023 as agências Scope (março), DBRS (julho), Fitch (setembro) e Moody’s (novembro) terem já subido o rating nacional para os patamares ‘A’".
"Ratings de níveis ‘A’ traduzem-se no acesso do país a um maior número de investidores internacionais que aplicam fundos em dívida de países com menor risco. Daí decorre um custo potencialmente mais baixo para o financiamento da República e, logo, menores custos para os contribuintes", aponta o Ministério tutelado por Medina, acrescentando que "uma redução dos custos da República tende também a reduzir os custos de financiamento de todo o setor privado, incluindo o bancário, para benefício de todas as famílias e empresas".
Na sequência destas decisões de melhoria das notações de rating, "Portugal é considerado um país que garante a sustentabilidade das suas finanças públicas através de uma redução sustentada do défice orçamental para posições próximas do equilíbrio, da sua dívida pública e privada e por uma trajetória de crescimento económico marcada pela convergência com a União Europeia", salienta.
"Este enquadramento confere maior resiliência e competitividade à economia, o que explica a redução do risco de crédito do soberano e a consequente subida de ‘ratings’", refere ainda o documento.
(notícia atualizada às 22:06)