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Fitch sobe "rating" de obrigações cobertas da CGD para nível máximo

Trata-se de uma subida de quatro graus, estando a Caixa Geral de Depósitos no nível máximo de classificação da Fitch. 

A primeira tranche do fundo de pensões da CGD passou para a CGA em 2004, para diminuir o défice.
João Cortesão
30 de Janeiro de 2024 às 15:21
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A Fitch subiu o "rating" das obrigações cobertas da Caixa Geral Depósitos (CGD) de "A+" para "AAA". Trata-se de uma subida de quatro graus, para o nível máximo de classificação. 

"A revisão em alta segue-se à conversão do programa de obrigações hipotecárias para o regime de obrigações cobertas, após a implementação da diretiva europeia de obrigações cobertas pela CGD", indica a agência de notação financeira, explicando que esta alteração melhora o "payment continuity uplift" (PCU), que passa de zero para seis graus.

"O regime de obrigações cobertas introduz uma reserva de liquidez obrigatória que cobre até 180 dias. Adicionalmente, a CGD adicionou ativos líquidos [que são facilmente convertidos em dinheiro] ao cabaz para cumprir com a nova regras, o que sustenta o 'rating' mais alto", justifica a Fitch.

O PCU permite avaliar a probabilidade de interrupção dos fluxos de tesouraria após uma situação de incumprimento de um emitente de obrigações.

 
O "rating" das obrigações cobertas está oito graus acima da classificação da CGD, que é de "BBB". 

Além disso, o "break-even" sobre a colaterização para o "rating" "AAA" é de 11%. "Sustenta o pagamento atempado num cenário de stress 'AA' e dois graus de aumento da recuperação para 'AAA'", refere.

No que diz respeito ao "outlook", a Fitch mantém a perspetiva "estável".


Notícia atualizada às 15h46
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