Notícia
Farminveste oferece 3,75% para obrigações convertíveis para credores e acionistas
A empresa da Associação Nacional de Farmácias quer arrecadar 10 milhões de euros com emissão de obrigações. Oferta arranca segunda-feira para obrigacionistas e acionistas da empresa.
A Farminveste inicia segunda-feira, 4 de novembro, uma oferta de subscrição de obrigações convertíveis em ações no montante de 10 milhões de euros, para os seus obrigacionistas e acionistas. Serão um total de 2 milhões de títulos, a 5 euros cada, segundo o prospeto divulgado.
O montante mínimo de subscrição é de 20 títulos, no valor de 100 euros, tendo a partir daí de ser dadas ordens de compra em múltiplos de cinco euros (1 obrigação). O montante máximo é de 125.000 euros, ou 25 mil obrigações.
A oferta é dirigida "preferencialmente" aos acionistas que tenham ações de categoria B e aos obrigacionistas da emissão 2018 -2021, "sem prejuízo de ser também dirigida, subsidiariamente, aos titulares de ações da categoria A".
Assim, a cada ação da categoria B e obrigação 2018-2021 será atribuído um direito de subscrição nesta emissão, sendo que a determinação do número de obrigações para cada investidor vai resultar "da aplicação do fator 0,19047619 ao número de Ações da Categoria B e/ou de Obrigações 2018-2021 detidos, com arredondamento por defeito".
A taxa oferecida é de 3,75%. E a oferta decorre de 4 de novembro a 6 de
dezembro. O Banco Invest é o colocador, não tendo havida tomada firme desta emissão. Também não há um mínimo de subscrição para avançar com a emissão. A maturidade da emissão é de três anos (12 de dezembro de 2022). E não serão admitidas à negociação.
Sendo a emissão convertível, os obrigacionistas poderão ter direito a ações em alternativa, pelo titular, do reembolso da emissão.
Depois de pagas as comissões, o encaixe da Farminveste será de 9,9 milhões, assumindo a empresa, no prospeto, que pretende com esse dinheiro constituir suprimentos a favor da sua participada Farminveste IPG, que, por sua, utilizará o montante para "proceder ao reembolso parcial de financiamentos obtidos, designadamente reduzindo a utilização de linhas de descobertos bancários e contas correntes caucionadas, cuja utilização era de 35 milhões de euros, em 30 de junho de 2019".
A Farminveste avança com uma emissão obrigacionista numa altura em que o seu passivo corrente é superior ao ativo corrente. Em junho de 2019, o ativo corrente
era de 202 milhões de euros, inferior ao passivo corrente (262 milhões de euros) em 60 milhões de euros. "Comparando com as contas de dezembro de 2018 verifica-se que a mesma diferença era negativa em apenas 4 milhões de euros".
A empresa alerta para o facto de "assumindo a subscrição integral da presente oferta, o diferencial entre o ativo corrente e o passivo corrente da emitente passaria para 50,1 milhões de euros", ainda assim "qualifica este risco como sendo de relevância baixa".
Aliás, a maioria dos riscos identificados são considerados pela empresa baixos, exceto a "incerteza quanto ao momento em que será possível atingir um nível de rentabilidade da operação internacional da área de atividade de Inteligência sobre o mercado farmacêutico", que é um risco classificado como moderado.
A ANF (Associação Nacional de Farmácias) detém o controlo a Farminveste, com ações de categoria A (que têm direitos especiais), e B, representativas de 87,65% do capital.
O montante mínimo de subscrição é de 20 títulos, no valor de 100 euros, tendo a partir daí de ser dadas ordens de compra em múltiplos de cinco euros (1 obrigação). O montante máximo é de 125.000 euros, ou 25 mil obrigações.
Assim, a cada ação da categoria B e obrigação 2018-2021 será atribuído um direito de subscrição nesta emissão, sendo que a determinação do número de obrigações para cada investidor vai resultar "da aplicação do fator 0,19047619 ao número de Ações da Categoria B e/ou de Obrigações 2018-2021 detidos, com arredondamento por defeito".
A taxa oferecida é de 3,75%. E a oferta decorre de 4 de novembro a 6 de
dezembro. O Banco Invest é o colocador, não tendo havida tomada firme desta emissão. Também não há um mínimo de subscrição para avançar com a emissão. A maturidade da emissão é de três anos (12 de dezembro de 2022). E não serão admitidas à negociação.
Sendo a emissão convertível, os obrigacionistas poderão ter direito a ações em alternativa, pelo titular, do reembolso da emissão.
Depois de pagas as comissões, o encaixe da Farminveste será de 9,9 milhões, assumindo a empresa, no prospeto, que pretende com esse dinheiro constituir suprimentos a favor da sua participada Farminveste IPG, que, por sua, utilizará o montante para "proceder ao reembolso parcial de financiamentos obtidos, designadamente reduzindo a utilização de linhas de descobertos bancários e contas correntes caucionadas, cuja utilização era de 35 milhões de euros, em 30 de junho de 2019".
A Farminveste avança com uma emissão obrigacionista numa altura em que o seu passivo corrente é superior ao ativo corrente. Em junho de 2019, o ativo corrente
era de 202 milhões de euros, inferior ao passivo corrente (262 milhões de euros) em 60 milhões de euros. "Comparando com as contas de dezembro de 2018 verifica-se que a mesma diferença era negativa em apenas 4 milhões de euros".
A empresa alerta para o facto de "assumindo a subscrição integral da presente oferta, o diferencial entre o ativo corrente e o passivo corrente da emitente passaria para 50,1 milhões de euros", ainda assim "qualifica este risco como sendo de relevância baixa".
Aliás, a maioria dos riscos identificados são considerados pela empresa baixos, exceto a "incerteza quanto ao momento em que será possível atingir um nível de rentabilidade da operação internacional da área de atividade de Inteligência sobre o mercado farmacêutico", que é um risco classificado como moderado.
A ANF (Associação Nacional de Farmácias) detém o controlo a Farminveste, com ações de categoria A (que têm direitos especiais), e B, representativas de 87,65% do capital.