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Estado quer obter até 1.250 milhões de euros em dívida a cinco e dez anos

A agência que gere o crédito público anunciou um leilão de obrigações a cinco e a dez anos para a próxima quarta-feira.

Pedro Elias/Negócios
05 de Maio de 2017 às 13:15
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O Tesouro vai regressar aos mercados de financiamento de médio e longo prazo na próxima quarta-feira. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) anunciou esta sexta-feira que pretende obter entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros em títulos com maturidade em 2022 e 2027.

O anúncio da operação surge no dia em que a Moody’s tem a opção de se pronunciar sobre o "rating" de Portugal, que está a um nível de sair de "lixo", mas com perspectiva estável. Nas últimas datas em que o poderia fazer a agência tem optado por não fazer alterações nem divulgar nenhuma análise sobre o "rating" nacional.

A operação de financiamento surge também numa altura em que as taxas da dívida portuguesa têm apresentado uma tendência de descida. A taxa genérica a dez anos, por exemplo, transacciona em 3,461%, abaixo dos 4,2% a que já foi negociada em Fevereiro. Além disso, o prémio exigido pelos investidores para deterem dívida portuguesa em vez de alemã, vista como a referência na Zona Euro, atingiu esta quinta-feira o nível mais baixo desde Agosto do ano passado

No mercado secundário as taxas das obrigações que serão alvo da operação negoceiam em 1,873%%, para a maturidade de 2022, e de 3,425% para os títulos com vencimento em 2027. Caso o Estado coloque o montante máximo pretendido, o valor angariado em Obrigações do Tesouro desde o início do ano ultrapassa os 8.000 milhões de euros, mais de metade da meta de 15.000 milhões prevista para o total do ano.



(notícia actualizada às 13:18 com mais informação)

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