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EDP reembolsa mais 69 milhões em dívida híbrida

Depois de ter recomprado 680,2 milhões de euros em obrigações híbridas, a EDP avança agora com o reembolso antecipado dos restantes títulos desta linha de 750 milhões de euros.

2.º António Mexia, CEO da EDP  / 13,10%
28 de Janeiro de 2020 às 10:45
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A EDP decidiu avançar com o reembolso antecipado de todas as obrigações híbridas detidas pelos investidores que não aceitaram a oferta que a elétrica colocou há dias no mercado.

 

"A EDP informa que irá proceder, com efeitos no dia 2 de Março de 2020, ao reembolso antecipado de 692 Notes representativas da emissão denominada ‘€750,000,000 Fixed to Reset Rate Subordinated Notes due 2075’, pelo valor nominal global de Eur 69.200.000,00, juntamente com os juros corridos e não vencidos (incluindo, se aplicável, juros diferidos) até (mas excluindo) 2 de Março de 2020", refere um comunicado à CMVM da empresa liderada por António Mexia.

 

A 21 de janeiro a EDP tinha anunciado que os detentores de 680,2 milhões de euros em obrigações com maturidade em 2075 tinham aceitado a oferta da elétrica de recomprar estes títulos, mediante o pagamento de um preço de 106,53% por cada obrigação, bem como os "juros corridos a respeito dos valores mobiliários aceites para compra no âmbito da oferta".

 

Esta linha de obrigações ficou com um saldo de 69,2 milhões de euros, já que os detentores de 692 destes títulos não aceitaram a oferta. Contudo, a EDP decidiu exercer a opção de recompra destes títulos, pelo que esta linha será extinta.

 

Esta emissão de obrigações híbridas que a EDP realizou em 2015 tinha a opção de reembolso antecipado ao final de cinco anos, que a elétrica decidiu assim exercer.  

 

A elétrica está a financiar a recompra desta linha de 750 milhões em obrigações com o encaixe obtido com a emissão de 750 milhões de euros em obrigações híbridas verdes com maturidade em 2080 e possibilidade de reembolso ao fim de 5 anos e meio. Os títulos foram emitidos a 13 de janeiro com uma taxa de 1,75%.

 

Na prática a EDP substitui dívida híbrida com uma taxa de juro acima de 5% por obrigações híbridas verdes com um custo abaixo de 2%. A elétrica tinha já referido que o propósito destas operações era "gerir proativamente os instrumentos híbridos da EDP".

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