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Dívida dos EUA: haverá novidades “nos próximos dois dias”

Presidente dos EUA disse no sábado disse no sábado que as negociações com o Congresso sobre o aumento do limite da dívida norte-americana estão a avançar.

O presidente dos Estados Unidos tem encontro marcado com o líder da Câmara dos Representantes para discutir os limites da dívida. A solução temporária só dura até início de junho.
Tom Brenner /Pool via EPA
14 de Maio de 2023 às 11:57
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse no sábado que as negociações com o Congresso sobre o aumento do tecto da dívida estão a avançar, adiantando que serão conhecidos mais detalhes nos próximos dois dias.

"Acho que [as negociações] estão a avançar, é difícil dizer. Ainda não chegamos ao ponto crítico, mas há uma discussão séria sobre algumas mudanças que todos poderíamos fazer", disse Biden aos jornalistas antes de embarcar no Air Force após se ter deslocado a uma base aérea no estado de Maryland. "Saberemos mais nos próximos dois dias", rematou.

Biden deverá voltar a encontrar-se com o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Kevin McCarthy, e com outros líderes do Congresso no início da próxima semana para retomar as negociações.

A reunião que estava prevista para a última sexta-feira acabou por ser cancelada, de forma a que a equipa que está a trabalhar nestas negociações pudesse avançar na discussão.

Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, já tinha avisado na quinta-feira, 11 de maio, que a subida do limite da dívida norte-americana é "a única opção viável" para evitar uma catástrofe, sublinhando que deve fazer-se tudo para se evitarem os incumprimentos.

Os avisos de Yellen surgiram depois de uma reunião inconclusiva sobre esta matéria que o presidente dos EUA, Joe Biden, manteve na terça-feira com os líderes dos Republicanos e dos Democratas no Congresso. No fim dessa reunião na Casa Branca, as partes trocaram acusações de intransigência e o aumento do limite da dívida manteve-se em suspenso. A reunião seguinte, de sexta-feira, acabou por ser adiada.

"Não devemos permitir o incumprimento, sob nenhuma circunstância", disse a secretária do Tesouro dos Estados Unidos durante uma conferência de imprensa na cidade japonesa de Niigata onde vão decorrer os trabalhos dos ministros das Finanças e dos responsáveis pelos bancos centrais do G7. 

O atual limite máximo da dívida é de 31,4 biliões de dólares e foi atingido em 19 de janeiro.

Ao contrário do que sucede noutros países, nos EUA, o governo só pode emitir dívida até ao limite estabelecido pelo Congresso.

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