Notícia
Custo da nova dívida sobe ligeiramente após mínimo histórico em 2018
Depois de atingir um mínimo histórico, a taxa média da nova dívida aumentou ligeiramente no início deste ano.
28 de Fevereiro de 2019 às 10:33
Em 2018, a taxa de juro média da dívida emitida durante o ano baixou para os 1,8%, um mínimo histórico. Contudo, em janeiro de 2019, o custo da nova dívida pública subiu ligeiramente para os 1,9%, segundo o boletim mensal do IGCP (Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública) divulgado esta quinta-feira, 28 de fevereiro.
Esta taxa média tinha vindo a cair desde 2011 - ano em que Portugal ficou sem acesso ao mercado de financiamento internacional e solicitou assistência externa -, depois de ter atingido um máximo de 5,8% (ver gráfico). O custo de todo o stock da dívida pública portuguesa de 2018 ainda não consta do boletim, mas prevê-se que haja uma redução faça aos 3% de 2017.
Este aumento ligeiro do custo da dívida emitida durante o mês de janeiro deverá estar relacionada com a emissão sindicada de quatro mil milhões de euros realizada a 9 de janeiro, algo que o IGCP tem feito no início de cada ano. A taxa de juro ficou ligeiramente abaixo dos 2%, mas acima da "yield" no mercado secundário. Habitualmente os investidores exigem um prémio adicional nas emissões sindicadas com abertura de novas linhas.
Também em janeiro, o IGCP realizou dois leilões das linhas de bilhetes do Tesouro (BT) com maturidade em cerca de seis meses e um ano, tendo conseguido um encaixe de 1,75 mil milhões de euros. Neste caso, as taxas foram ainda mais negativas do que nos leilões anteriores, ou seja, baixou o custo de financiamento neste caso.
A terceira operação realizada no mês passado foi uma troca de dívida onde prolongou a maturidade das obrigações e ficou com uma taxa de cupão mais baixa.
O montante das necessidades de financiamento líquidas do Estado no ano de 2019 deverá situar-se em cerca de 8,6 mil milhões de euros. Segundo o programa de financiamento, o IGCP pretende emitir um total de 15,4 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro, o que representa um aumento de 400 milhões de euros face ao que esperava emitir no ano passado.
Recorde-se que em fevereiro a taxa de juro da dívida pública de Portugal a dez anos no mercado secundário atingiu um mínimo histórico, negociando abaixo de 1,5%. Hoje os juros sobem 1,9 pontos base para os 1,47%.
O custo da dívida direta do Estado engloba o custo médio dos Bilhetes do Tesouro (BT), Obrigações do Tesouro (OT), Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV) e MTN emitidos no período correspondente, ponderado pelo montante e maturidade.
Esta taxa média tinha vindo a cair desde 2011 - ano em que Portugal ficou sem acesso ao mercado de financiamento internacional e solicitou assistência externa -, depois de ter atingido um máximo de 5,8% (ver gráfico). O custo de todo o stock da dívida pública portuguesa de 2018 ainda não consta do boletim, mas prevê-se que haja uma redução faça aos 3% de 2017.
Também em janeiro, o IGCP realizou dois leilões das linhas de bilhetes do Tesouro (BT) com maturidade em cerca de seis meses e um ano, tendo conseguido um encaixe de 1,75 mil milhões de euros. Neste caso, as taxas foram ainda mais negativas do que nos leilões anteriores, ou seja, baixou o custo de financiamento neste caso.
A terceira operação realizada no mês passado foi uma troca de dívida onde prolongou a maturidade das obrigações e ficou com uma taxa de cupão mais baixa.
O montante das necessidades de financiamento líquidas do Estado no ano de 2019 deverá situar-se em cerca de 8,6 mil milhões de euros. Segundo o programa de financiamento, o IGCP pretende emitir um total de 15,4 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro, o que representa um aumento de 400 milhões de euros face ao que esperava emitir no ano passado.
Recorde-se que em fevereiro a taxa de juro da dívida pública de Portugal a dez anos no mercado secundário atingiu um mínimo histórico, negociando abaixo de 1,5%. Hoje os juros sobem 1,9 pontos base para os 1,47%.
O custo da dívida direta do Estado engloba o custo médio dos Bilhetes do Tesouro (BT), Obrigações do Tesouro (OT), Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV) e MTN emitidos no período correspondente, ponderado pelo montante e maturidade.