Notícia
Banco de Inglaterra aumenta taxa de juro pela quinta vez consecutiva
A taxa de referência no Reino Unido subiu 25 pontos base para 1,25%, tal como esperado pelo mercado. Mas alguns decisores de política monetário consideraram que seria necessária uma postura mais agressiva.
O Banco de Inglaterra aumentou a taxa de juro de referência pela quinta vez consecutiva. No encontro de política monetária desta quinta-feira, nove (de 12) membros do banco centtal apoiaram a subida o "benchmark" para 1,25%, enquanto um grupo minoritário considerou mesmo necessário que o aumento deveria ser do dobro.
O governador britânico Andrew Bailey sinalizou que uma postura mais agressiva poderia ser, no entanto, uma possibilidade ao referir que estará especialmente "alerta a indicações de pressões inflacionistas mais persistentes". Garantiu que irá "responder com uma atuação vigorosa caso seja necessário". Esta formulação foi apoiada por todos os membros do comité.
Além de subir os juros de referência para máximos de 13 anos, o banco central também reviu as projeções para o pico da inflação, que espera que seja de 11%, atingido em outubro. Quanto à evolução da economia, vê já uma contração este trimestre.
Em reação à decisão, a libra esterlina aprofundou as perdas face ao dólar, depreciando-se 1% para 1,2059 dólares por libra. O juro das Gilts a 10 anos agravam 22 pontos base para 2,685%.
O Banco de Inglaterra foi o primeiro grande banco central a subir juros após a pandemia, mas tem-se mantido num ritmo mais ligeiro de alguns dos principais pares. Ainda esta quarta-feira a Reserva Federal dos EUA anunciou um aumento de 75 pontos base (o mais agressivo desde 1994), enquanto esta manhã também o Banco Nacional Suíço avançou com uma subida (a primeira desde 2007) de 50 pontos base.
(Notícia atualizada às 12:30)
O governador britânico Andrew Bailey sinalizou que uma postura mais agressiva poderia ser, no entanto, uma possibilidade ao referir que estará especialmente "alerta a indicações de pressões inflacionistas mais persistentes". Garantiu que irá "responder com uma atuação vigorosa caso seja necessário". Esta formulação foi apoiada por todos os membros do comité.
Em reação à decisão, a libra esterlina aprofundou as perdas face ao dólar, depreciando-se 1% para 1,2059 dólares por libra. O juro das Gilts a 10 anos agravam 22 pontos base para 2,685%.
O Banco de Inglaterra foi o primeiro grande banco central a subir juros após a pandemia, mas tem-se mantido num ritmo mais ligeiro de alguns dos principais pares. Ainda esta quarta-feira a Reserva Federal dos EUA anunciou um aumento de 75 pontos base (o mais agressivo desde 1994), enquanto esta manhã também o Banco Nacional Suíço avançou com uma subida (a primeira desde 2007) de 50 pontos base.
(Notícia atualizada às 12:30)