Notícia
Portugal pretende emitir até 1.500 milhões em dívida a curto prazo na quarta-feira
O IGCP regressa esta quarta-feira ao mercado, para um duplo leilão de dívida a curto prazo, com a reabertura de duas linhas, uma a seis e outra a 12 meses.
A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP confirmou esta sexta-feira, que Portugal vai regressar ao mercado obrigacionista na próxima quarta-feira, dia 15 de maio, para emitir bilhetes do Tesouro (BT) a seis e 12 meses.
"O IGCP vai realizar no próximo dia 15 de maio pelas 10:30 horas dois leilões das linhas de BT com maturidades em novembro de 2024 e em maio de 2025", refere o comunicado publicado pelo organismo liderado por Miguel Martín.
Portugal pretende captar entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros.
No último leilão comparável, que foi realizado a 20 de março de 2024, o país financiou-se em 1.500 milhões de euros no mercado de dívida.
Na linha mais longa emitiu mil milhões de euros, com uma "yield" de 3,443%, tendo a procura sido 2,13 vezes superior à oferta. Já na linha a seis meses colocou 500 milhões, com um juro de 3,736%. A procura ficou 3,55 vezes acima da oferta.
Nesse leilão, o país pagou mais pela dívida a curto prazo do que a longo, já que continuou "com uma curva de taxas de juro invertida" indicou, na altura, Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa, em declarações ao Negócios.
Isso acontece porque, apesar de os bancos centrais "continuarem a dar sinais de possíveis cortes das taxas de juro, com o Banco Central Europeu (BCE) a apontar o próximo para junho", as expectativas relativamente ao número de cortes "tem vindo a baixar, o que tem feito subir as taxas", explicou.
"O IGCP vai realizar no próximo dia 15 de maio pelas 10:30 horas dois leilões das linhas de BT com maturidades em novembro de 2024 e em maio de 2025", refere o comunicado publicado pelo organismo liderado por Miguel Martín.
No último leilão comparável, que foi realizado a 20 de março de 2024, o país financiou-se em 1.500 milhões de euros no mercado de dívida.
Na linha mais longa emitiu mil milhões de euros, com uma "yield" de 3,443%, tendo a procura sido 2,13 vezes superior à oferta. Já na linha a seis meses colocou 500 milhões, com um juro de 3,736%. A procura ficou 3,55 vezes acima da oferta.
Nesse leilão, o país pagou mais pela dívida a curto prazo do que a longo, já que continuou "com uma curva de taxas de juro invertida" indicou, na altura, Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa, em declarações ao Negócios.
Isso acontece porque, apesar de os bancos centrais "continuarem a dar sinais de possíveis cortes das taxas de juro, com o Banco Central Europeu (BCE) a apontar o próximo para junho", as expectativas relativamente ao número de cortes "tem vindo a baixar, o que tem feito subir as taxas", explicou.